Outro dia fui a outra cidade tentar comprar um objeto peculiar que não encontrei por aqui, pela cidade das olimpíadas 2016. Vaguei pelo subúrbio e o centro. Nada. Então resolvi ir às cidades da baixada fluminense. Vaguei por la, também em vão.
Já vencido pela fadiga, resolvi voltar pra casa. Pensei: Vou de trem.
E fui.
Desapontado pela falta de sorte, já havia me convencido que nunca mais encontraria o tal objeto. Porém minha pouca fé foi abatida à gritos:
- Amendoins! Bala! Chicrete!
- Bacia! Coco! chinelo!
- Linha! Peão! Prego!
- Tijolo! Cachorro! Esporro!
-Pistola! Mãe! Paçoca!
Meu Deus! Ouvi de tudo, de picolé a rodapé. De barro a carro. De tudo a mudo. De medo a Pedro. De Deus a me livre e guarde. Fato: Se em algum lugar não tem, no trem tem.
E tinha.
Fiquei feliz.
Aê amigo, quero paz, sossego, tem ai?
Tem, mas acabou.