sábado, 31 de janeiro de 2009

Sim, isso é normal

Tudo que sobe, desce.

Tudo que tem o mínimo de chances de acontecer e que se acontecer vai te prejudicar, vai acontecer.

Comer da sono e dormir da fome.

Mães mentem.

O inverso da soma é a subtração.

Se você gosta dela, ela caga pra você.

Você é obrigado a ter opinião, mas ela é irrelevante em 90% dos casos.

Não importa, foi a dona Branca só descubra onde e com o que.

O Madureira não vai ser campeão.

Eu não sou interessante, não mais que um bebê de olhos azuis.

Enfim, mil coisas obvias regem o universo...

Descobri que enquanto estiver aqui, serei regido pelo obvio.
















Ou não

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Jujubas





Eu prefiro as verdes, e você?

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

#9 Palavra bandida, sempre arruma um jeito de escapar

O coração de Valeria já não batia, o de Josefa também não. Porém Augusto, Mirela, Bianca, Diogo e João estavam com os corações aos pulos. Ana estava quieta, assustada e acuada em um canto, desde que acordou estava assim e o único medico do lugar estava desesperado ao lado do corpo da irmã:

- Eu a matei! Fui eu quem deu o café a ela!
- Não seja ridículo! Você não sabia de nada!
- Não adianta Augusto! Sou um monstro!
- Não, você é ridículo...
- É ridículo matar uma irmã?
- É ridículo achar que matou!

Bianca abraçou João que não parava de chorar, Diogo esta calado, desesperado. E Mirela já não tinha mais o que chorar, primeiro as lagrimas eram falsas, depois eram a imagem de uma dor e agora, na hora da desolação, as lagrimas a deixaram na mão. Augusto sentou-se ao lado dela, passou o braço ao redor trazendo-a junto a seu peito e deisse:

- Sei que é difícil, mas você não esta sozinha...

O silencio a seguir só foi quebrado pelo pranto de João. E logo após pelas palavras de Diogo:

- Vamos embora daqui – Era possível sentir a emoção em sua voz – Vamos agora! Augusto, pega um dos carros, vou procurar um telefone no quarto de Marcelo

Diogo saiu da cozinha.

- Não vou embora! Só saio daqui quando pegar o desgraçado que fez isso!

João correu pela porta dos fundos e saiu para o quintal, Augusto ia atrás dele, mas Ana o impediu:

- Não vá, ele precisa de um tempo sozinho

Ana chorava ao dizer isso e Augusto sentiu pena, a abraçou e ficou ali. Pouco depois um grito veio do andar de cima, onde Diogo estava. Ana correu pela porta que antes o irmão havia saído Augusto apurou os ouvidos e Mirela se agarrou em Bianca era possível ouvir a voz de Diogo:

- Não faz isso João!!

E Augusto correu para o quintal, as duas estavam em pânico agora, sozinhas e sem saber o que fazer, Mirela e Bianca rezavam em silencio. Pouco depois Diogo apareceu amparado por Ana, seu braço sangrava:

- Que foi isso! – quis saber, desesperada, Bianca
- Não sei... do quarto vi João do lado de fora, ele estava escrevendo algo sentado a beira da piscina, mas de repente pegou algo sobre a mesa e quando vi o que ia fazer gritei... depois não me lembro de mais nada, minha cabeça dói e minha perna esta cortada...
- Quando cheguei no quarto ele estava no chão... achei que estava morto! – Ana desatou a chorar

Bianca cuidou do corte que não foi muito grave e Ana tentava se acalmar quando Augusto entrou na cozinha, sua expressão era péssima:

- Guto! – Bianca correu a abraçá-lo – O que esta acontecendo!
- Não sei ... infelizmente não sei
- O que houve? - quis saber Mirela – Cadê o seu João?

Augusto, sem dizer nada, levou-os até João. Ele estava próximo aos corpos de Josefa e Antonio, caído, compartilhando do mesmo estado civil que o casal, morto.


...

- Como isso aconteceu? – Diogo para Augusto
- Não sei, ele acreditou que matou a irmã, ele escreveu isso : “Não suportarei viver sabendo que a matei”...
- Merda ...
- Ele usou uma lamina, segundo você viu, ela estava sobre a mesa, provavelmente quem fez isso ao Marcelo a deixou ali... vendo-a ele decidiu se matar
- Quando você chegou ele não disse nada?
- Não, apenas me encarou ... até morrer... eu não sabia o que podia fazer ...
- Precisamos ir! E rápido!
- Concordo, vamos todos para a garagem pegar um carro e sair logo daqui – Augusto disse isso em voz alta e ajudou Diogo a se levantar – Aninha, ajude-o eu vou na frente para ligar o carro.

A garagem ficava um nível abaixo do resto da casa, havia uma entrada pela área de serviço que dava em uma escada que levava a garagem, Augusto desceu primeiro, logo depois Bianca seguida de Mirela, Diogo e Ana logo um pouco atrás. Antes de entrar na garagem, Augusto virou para a Bianca e disse:

- Amo você...

Os dois se abraçaram e Mirela afastou-se um pouco, deixando-se ficar um pouco pra trás.Diogo andava devagar com a ajuda de Ana e por isso ficaram pra traz, Augusto chegou em baixo primeiro e perguntou:

- Onde ficam as chaves?
- Em uma caixinha de madeira – Respondeu Ana – Achou?!
- Achei, vou pegar ...

O barulho da explosão foi muito alto e levantou muita poeira, Diogo e Ana caíram no chão e Mirela foi lançada contra a parede.

- Meu Deus! – Mirela estava de pé, sangrando e com muita dor – virou-se para onde estavam caídos Ana e Diogo e o que viu deixou-a perplexa – Você?! ... Só pode ter ... Meu Deus! ... Foi você!

#8 Serão noites inteiras, talvez por medo da escuridão, ficaremos acordados imaginando alguma solução...

Depois de tudo explicado, Mirela e Bianca foram para a sala junto com Augusto. Valeria e Ana já haviam acordado e estavam na cozinha com João, ele preparava pra elas algo para que pudessem comer. Diogo estava com Josefa, convencendo-a a entrar para que pudessem sair dali.

- Esta mais calma querida?
- To sim, dona Bianca... Obrigada

Bianca era muito atenciosa com Mirela, Augusto estava quieto em um canto da sala, pensando em como poderiam sair dali. E na cozinha:

- Bebam isso...
- Não quero!
- Ana, bebe logo isso!
- Não vou beber!
- Ela ta bêbeda, não vai querer beber
- Bêbada ta sua consciência! Num vou beber porque não quero!
- Ok, problema é seu... Valéria, toma... bebe esse café bem forte, você vai se sentir melhor e a gente vai embora.

Sangue não embebeda ninguém, e café não deixa ninguém melhor, não aquele café. Diogo tentava ainda levar Josefa:

- Bora sair daqui mulher! Porra! Ele já ta morto mesmo, quer virar presunto também?
- Não vou! Não vou deixar meu marido!
- Aé? Vai não?! Então da uma olhadinha ali, só esticar a cabeça

Josefa olhou mais a frente e viu o corpo de Marcelo

- MEU DEUS!
- É... ta vendo? Ta todo mundo passando dessa pra pior... se fosse você voltava comigo...

Josefa desmanchou-se em lagrimas

- De-me mais uns minutos com meu marido...
- Com o corpo dele, você que dizer
- Diogo!
- Ok, desculpa... vou entrar, falar com o pessoal, sairemos em 15 minutos...
- Tudo bem...

E Josefa deu um abraço em Diogo.
Na cozinha:

- Que foi Valeria?!
- Num sei João, to meio mole, cansada...
- Deve estar grávida ...
- Cala a boca Ana, ela é moça ainda... esqueceu que minha irmã é criada em escola de freira? Deve ser por conta do desmaio ...
- Hauhauhauhauhauhaa! – Nessa gargalhada Ana cuspiu sangue longe.
- Do que esta rindo? – João estava meio irritado
- Nada ...
- Ei! Ela me cuspiu sangue! – Valeria viu nisso um bom motivo pra mudar de assunto, afinal ela nem lembrava mais da época em que era “moça”
- Num é sangue... é vinho e um vinho muito bom por sinal
- Olha João, isso é vinho?
- É ... ela ta enchendo a cara desde cedo ... peraí ... – João provou um pouco e cuspiu - Isso é sangue!
- Será que é do desmaio?
- Não sei. Ana, para de beber... preciso examinar você
- Eu cuspi sangue?!
- É...
- Será que é algo no meu vinho?
- Deixe-me vê-lo... Meu Deus! Isso não é vinho! É sangue!

Ana caiu da cadeira, desmaiou. Valeria caiu da cadeira, estava morta. E nesse momento Diogo entrou na cozinha:

- A Josefa vai com a gente...
- Que houve?
- Desmaiaram...
- Porque dessa vez?
- Descobriram que sua irmã estava bebendo sangue desde cedo...
- ahuahuaha! Serio?
- Não tem graça...
- ok, desculpe. Porque sua irmã esta com sangue na boca?
- Ela não esta... Meu Deus!

João correu a acudi-la e constatou:

Hora da morte, oito e trinta e quatro.

Na piscina Josefa já não tinha mais sangue pra perder, em uma poça de sangue ela, assim como seu marido, experimentou o doce sabor da única coisa que não podemos escapar.

Hora da morte, oito e trinta e oito

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

ATENÇÃO


Segunda-feira; 26 de Janeiro:













Nada não, só queria postar.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Pausa para uma pizza


O Vasco perdeu.

Foi confirmada minha dislexia.

Quero idéias para o carnaval.

Quero fazer merda.

Hoje não será publicada a parte 8 da historia que tem se desenrolado por aqui. Não é porque sou escroto e sim porque não tive vontade de escrever.


Bejundas, amo você... ou não




P.S.: O sol voltou!

sábado, 24 de janeiro de 2009

#7 Meu caminho é cada manhã, não procure saber onde estou

Quando chegaram a sala puderam ver Mirela sentada no chão abraçando as próprias pernas e chorando muito.
- Mirela! O que foi?! O que eu aconteceu?! Você viu alguém?? – João disse agarrando ela e a levantando-a a força do chão.
- Calma João! Deixa a menina respirar! – Augusto tomou a frente, abraçou Mirela e perguntou com mais calma – O que aconteceu Mirela? – Entre soluços ela respondeu:
- No telefone... snif ...Alguém ligou... snif... disse que era meu pior pesadelo... snif... disse... snif... disse...
- O que ele disse, porra!
- Cala boca Diogo! Deixa a menina respirar! Não ta vendo que ela ta assustada?
- Ah Augusto, para com isso! Deixa de ser molenga, faz logo ela falar! Todo mundo aqui ta tenso!
- Tudo bem Seu Augusto... desculpa seu Diogo... e que .. snif .. a voz disse que todos íamos morrer... fiquei assustada...

O silencio tomou conta da casa.


...

Todos estavam na biblioteca, exceto Bianca e Augusto que estavam cuidando de Mirela e de Josefa que ainda estava ao lado do corpo do marido.
- E agora?! – Diogo andava de um lado para o outro – O que vamos fazer?!
- Eu tentei ligar pra policia, mas não sei porque o telefone não esta funcionando – João parecia ser o mais centrado – Alguém me empresta um celular?
- O meu ficou sem bateria e meu carregador sumiu – Valeria dizia isso com assombro no olhar, como se tudo tivesse sido friamente calculado – Cadê o seu, Diogo? – Ela disse isso como se já soubesse a resposta
- Num sei... eu perdi ele pouco antes da festa...
- Ah meu Deus!! – É, aparentemente ela sabia mesmo a resposta.
- Calma mulher! Que besteira... Aninha, empresta o seu?
Ana Clara estava, neste momento, saboreando deliciosamente sua garrafa de vinho. Ela costumava beber quando estava em pânico.
- Eu não uso essas coisas...
- AH MEU DEUS!
- Porra! Para de show Valeria! Caralho!

...

Augusto entrou na biblioteca, estava com aparência preocupada.
- E então? Era só um ataque ou o que a garota disse tem fundamento?
- Tem sim, Diogo. Mais cedo fui acordado com o toque do meu telefone, não consegui atender mas vi que tinha uma mensagem nele...- Augusto olhou para o nada por um momento, como que lembrando a cena.
- Telefone! Cadê! O seu celular esta funcionando?
- Calma, Valeria! Deixa ele terminar! O que mais, cara? Só uma mensagem?
- Não, havia uma orelha também, na minha mesa de cabeceira.
- ORELHA!! – Valeria desmaiou
- UMA ORELHA!! – Ana riu, depois desmaiou
- QUE??! – Diogo estava chocado
- Havia sangue? Sangue fresco? – João estava interessado
- Sim... acho que tinha sido arrancada a pouco tempo...
- Precisamos falar com a policia, ou sair deste lugar... Talvez o Antonio tenha sido envenenado... como saber se seremos os próximos?!... isso é uma loucura!
- Com certeza, vamos reunir todos e sair daqui o quanto antes
- E a menina? Já falou sobre o pai dela?
- Ainda não...
- Gente! Bora acordar essas mulheres e dar o fora daqui rápido! – Diogo saiu do choque
- Calma, vamos esperar a Mirela, Bianca esta com ela, daqui a pouco estarão aqui
- É, falamos sobre o pai dela, buscamos Josefa e iremos até a delegacia...
- Ta certo... mas quem vai falar pra garota? – Diogo perguntou

...


Pouco depois Mirela entrou na biblioteca seguida por Bianca. Mirela estava bebendo leite quente para se acalmar e Bianca segurava um lenço.
- Melhor? – quis saber Augusto
- Um pouco, obrigada. - Respondeu Mirela
- E com vocês? O que aconteceu aqui? – Perguntou Bianca ao ver Valeria e Ana desmaiadas
- Contei a eles sobre a orelha
- Orelha? – Mirela estava assustada
- É ... encontrei uma no meu quarto hoje cedo
- Meu Deus...
- É ... coisas terríveis tem acontecido...
- E então? Quem vai contar? – Perguntou Diogo
- Contar o que ? – Perguntou João
- Que o pai da guria morreu ora!
- QUE???!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Mais uma paradinha para um chá: Ser diferente é muito solitário

Enquanto todos correm para o sol e desfrutam do seu calor, fico a sombra de uma arvore, no frescor da brisa matinal admirando a beleza de um dia limpo.

Se chove todos praguejam, já eu admiro as cores e os cheiros que surgem a cada novo gotejar.

E quando o clima é frio todos clamam por dias quentes, em vez disso agradeço a Deus e aproveito com toda a força a chance de buscar meu próprio calor.


Porem ser diferente é muitas vezes ser solitário, é querer compartilhar e não ser compreendido.

As belas imagens de um dia ensolarado teria muito mais beleza se compartilhada com alguém...

A vida que a chuva esbanja seria muito mais bela se admirada ao trocar carinho com alguém que lhe quer bem...

E no frio, seria perfeito encontrar o calor em alguém, alguém que aqueça meu coração...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

#6 A sós ninguém está sozinho

Agora todos chegavam correndo a piscina, ou melhor, quase todos. João, Ana Clara, Vitória e Diogo se juntaram a Josefa. Pouco depois, Augusto e Bianca. Mirela não viu a movimentação pois estava na cozinha pensando no que tinha acabado de fazer, ou melhor, morrendo de rir pelo que havia feito.

- Josefa! O que houve aqui?
- Não sei seu João- Respondeu Josefa aos prantos – eu vim procurar meu marido e o achei aqui, assim ... morto – Mais lagrimas
- Deixe-me vê-lo – João era medico
- E então seu João?! – Josefa perguntou entre as lagrimas
- É... ta morto mesmo

Todos fizeram silencio, exceto Diogo que disse:

- Peraí! Não foi esse o corpo que eu falei...
- Não foi?! Como assim? Você apontou aqui pra fora, pra piscina! Do que você esta falando?
- Eu sei! Eu apontei pra piscina sim, mas não pra esse corpo!
- Foi pra qual então?
- Aquele ali...

E foi assim que finalmente alguém viu o corpo de Marcelo

- Ié! Tem outro corpo ali – Disse Vitória
- Oh meu Deus! Tem dois olhos no uísque! – Disse Bianca
- Ah bom! Achei que você estava ficando louco, Diogo. – Disse João
- Ai meu Deus! – Disse Ana
- Bora lá gente- Disse Augusto, apenas pra não ser o único a não dizer nada.

E foi assim que Josefa ficou novamente sozinha junto ao corpo de seu marido.


...

- Alô?
- Alô
- É da mansão Oliveira?
- É sim
- Ah! Que bom, achei que tinha ligado errado de novo...
- haha!
- Não teve graça, assustei a família errada
- Desculpa, não me contive, é que muitas coisas engraçadas me aconteceram hoje
- Serio?! Engraçadas?! Como assim??!
- É que ... peraí! Quem ta falando?
- Aé! Uhum... cof cof... Aqui quem fala é seu pior pesadelo...
- HAUHAUHAUHAUHAUA!
- Qual é guria! Para de rir sua boboca!
- Desculpe ... prossiga...
- Muitas coisas ruins vão acontecer hoje, não há pra onde correr. Todos vão morrer
- ...
- Não vai dizer nada?
- Dizer o que oras?! Num tem pra onde correr, vai todo mundo morrer, quer que eu faça o que?!
- É...tem razão...
- buft ... Se pelo menos fossemos morrer semana que vem ... o vidinha desgraçada aminha
- Porque? Tem algo a fazer semana que vem?!
- Mais ou menos... é que eu ia pra cidade, ficar na casa da minha tia
- E você gosta dela?!
- Não, mas tem um primo meu que gosta de mim... pelo menos eu não ia morrer virgem
- Ah! ... que merda heim?!
- Pois é... mas então?! Acabou?!
- É... mas to frustrado, queria que você desse um ataque...
- Eu vou morrer... e ainda tenho que morrer que nem uma galinha com diarréia?!
- ... galinha tem diarréia?
- Sei lá!
- Hum... vamos fazer o seguinte, você der um pitizinho agora você sobrevive, pode ser?!
- Hum... num sei ...
- Ah! Vamos lá! Só um pitizinho básico... por favor?!
- ... ta bom ... gostei de você
- Obrigado, também gostei de você...
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!! VAI TODO MUNDO MORRER!!!!!



E foi ouvindo esse grito que o pessoal desistiu de chegar ao corpo de Marcelo e correu pra dentro de casa.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Pausa para um café...

Eu choro vendo Dr. House
















pronto, falei...
foda-se!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

#5Tudo isso (tudo isso) as vezes só aumenta a angústia e a insatisfação

Bianca entrou como uma bala no quarto em que Augusto estava:
- Guto!!? Guto!
- aqui Bianca... calma

Ela pulou no pescoço de Augusto chorando muito:
- Que susto! Eu recebi uma mensagem, achei que era verdade...
- Eu sei...
- Sabe?! Como assim sabe??! Foi você quem fez essa brincadeira idiota??!
- Não... e isso não é uma brincadeira

Augusto apontou para sua mesa. Ali havia uma simpática e solitária orelha, ao lado havia algum sangue e um celular. Bianca gritou e abraçou Augusto que perguntou:
- O que estava escrito na sua mensagem?
Entre lágrimas ela respondeu:
- Que o dr. Marcelo estava morto... e que você seria o próximo...

Augusto não demonstrou surpresa, apenas olhou Bianca nos olhos e disse:
- Fudeu ...

...

Josefa agora estava chorando ao lado do corpo do marido. Não sabia o que fazer, estava aterrorizada. O copo com olhos e uísque ainda estava ali. O medo e o terror eram tão grandes que a governanta já estava agarrada ao corpo do marido a alguns minutos, isso sem nem imaginar que logo do outro lado da piscina o corpo do patrão estava caído, meio despedaçado e abandonado.

...

Enquanto Diogo procurava seu relógio, Valeria procurava sua calcinha. Ele já estava nervoso, afinal aquele relógio valia uma fortuna. Ela já estava possessa, afinal aquela calcinha dava sorte.
Minutos depois os dois, ela com sua calcinha e ele com seu relógio, tentavam disfarçar as roupas amassadas e iam para a casa. No caminho encontraram João:
- Ah! Finalmente encontrei vocês! Onde você estava, Diogo?!
- Eu?!
- É, você! Vocês estavam juntos?!
- Eu... com ela?!
- É! Ficou lesado é?!
- Não! É que ... eu... eu estava... ei! O que é aquilo?!
- Não me enrola! Onde você estava?!
- Não to enrolando! O que é aquilo? Lá fora, na piscina...

João já sem paciência olhou pela janela:

- É um corpo! Idaí!? Já disse pra não me enrolar muleque! Me diz, onde você estava!??
- Um corpo?

João:
- É... um cor... um corpo?!

Valéria:
- AAAAAH!!!!!

Diogo:
- Merda... vai chover

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

#4 Não confie em quem não confia em você

Ana Clara era tão frágil e inocente como um búfalo ladrão. Por traz de um corpo pequeno e de aparência frágil, havia uma leoa pronta a matar sua presa. Aninha, como era conhecida, sabia ser doce, mas bem no fundo a Ana era azeda:
- Onde esta sua mãe??! Fala garota! Onde esta aquela preguiçosa que ainda não me serviu o café?!
- Eu não sei dona Ana, ela deve estar ajudando o papai com o jardim.
- ESSE NÃO É O TRABALHO DELA! Ela tem que se preocupar com as refeições que devem ser servidas na hora!
- Mas ainda são 7:10 h dona Ana, o desjejum hoje é servido as oito
- As oito é uma pinóia! É servido quando eu quiser! Ela é a empregada, não eu! Por isso quem dita as regras aqui sou eu! Ouviu mocinha?! EU!

A doce Aninha saiu do quarto de Mirela batendo a porta. Isso não era uma forma gentil de tratar a filha da empregada, mas Mirela não podia nem sonhar em dizer que a doce Aninnha não era doce. Depois de engolir a raiva que sentia Mirela percebeu que algo estranho estava acontecendo, sua mãe, Josefa, nunca atrasava o café da manhã.

...


João descia as escadas a procura de sua irmã, Valeria, quando viu Aninha, a doce aninha, na sala de estar:
- Tão cedo acordada ?
- Oh! João?! Faço a ti mesma pergunta, porque de pé tão cedo?
Diante da doçura na voz de Aninha qualquer um teria a certeza que ela era uma pessoa muito meiga e gentil, ou se sofresse de diabetes morreria ali mesmo.
- É que acordei pra tomar uma água e não vi Valeria no quarto, fiquei preocupado. Por acaso a viu por aí?
- Não... a ultima vez que a vi estava indo dormir e você estava junto
- Pois é, onde será que essa maluca se meteu?!
Neste momento Ana Clara percebeu que seu irmão, Diogo, também não estava no quarto, pensou: onde terão se metido?
Ela não sabia, João não sabia, mas nós sabemos que Diogo estava metido com Valeria, ou melhor, estavam metidos um com o outro. Mas precisamente em um Land Rover prateado estacionado na garagem da mansão. Um sem o relógio que roubou sogro da irmã no dia do enterro do dito cujo, a outra com um tremendo torcicolo.

...

Enquanto a mãe estava em estado de choque diante do corpo de seu pai, Mirela resolveu adiantar as coisas para o desjejum das pessoas na casa, ou como ela carinhosamente os chamava, os nojentos. Preparou com muito carinho os ovos mexidos, geléias e pães, onde se vê com carinho lê-se cuspindo.
Após rapidamente preparar mesa pro café, Mirela viu uma garrafa de vinho caída em um canto da sala ao abaixar pra pegar a garrafa percebeu que o liquido tinha uma coloração e uma consistência diferente do vinho, cheirou a garrafa e provou um pequeno gole...
A primeira reação foi cuspir longe aquele liquido, mas já era tarde, Mirela bebeu sangue. Ela não achou nojento e sim assustador. Neste momento Aninha, a azeda, a viu com a boca na botija, ou melhor, na garrafa de vinho:
- EI! O que você pensa que vai fazer??! Heim? O empregadinha??!
- Oh! Desculpe dona Ana, estava apenas conferiando o odor desta safra, jamais iria me servir de algo dessa casa assim.
- Odor??! Acha que me engana sua sonsa!?
- De forma alguma dona Ana, de forma alguma. Semana passada nos foi enviada uma caixa com o vinho errado, eu só quis me certificar de que esta safra era da qualidade que meus patrões merecem. Sabe como é, as pessoas acham que podem nos enganar, acham que os Oliveira não entendem de vinho, isso é uma afronta eu não podia deixar que se repetisse.
- Hum...
- Dessa vez a senhora pode ficar tranquila, este é autentico. Mas eu nem precisava dizer, a senhora certamente vai ver isso quando degustá-lo
Mirela pensava rápido, beber sangue podia ser assustador, mas ver esta pessoas nojenta beber achando que é um vinho de uma safra caríssima era algo quase que divino.
- Passa esta garrafa pra ca! Anda!
- Sim senhora...
- Agora passa! Passa daqui!
O sorriso quase foi mais forte que Mirela, mas ela conseguiu se segurar. Agora era só esperar, depois ela pensava no por que de haver uma garrafa de vinho com sangue ali. Isso podia esperar, isso e o fato de junto com a garrafa haver um par de dedos, afinal, eram só dedos e eles poderiam esperar.

domingo, 18 de janeiro de 2009

#3 As flores de platisco não morrem

Trim! Trim! Trim!
...
Trim! Trim! Trim!
...
Trim! Trim! Trim!
...
Trim! ...
Alô! Caralho!!!!
- ...
- Alô!!!
- tu tu tu ...
- Filho da puta!!!!

Augusto odiava telefones, principalmente quando o acordavam as 7:00h da manhã. E principalmente quando a ligação caía. No celular 3 ligações não atendidas e uma mensagem de texto. Augusto buscou os óculos para ler melhor. Isso foi o suficiente, não era mais preciso ler a mensagem.


...

HELP! I NEED SOMEBODY
HELP! NOT JUST ANYBODY...
Nova mensagem de texto recebida; 07:00h

Bianca acordou zonza com o toque do celular, a cabeça doía muito, por um segundo pensou que não deveria ter bebido tanto, mas lembrou-se de como Augusto havia sido carinhoso e sorriu. Pegou o celular.

Ler mensagem
“Sr. Marcelo de Oliveira foi o primeiro. Esta morto. A prova é este singelo pedaço de sua orelha que poderá encontrar em seu criado mudo. Tome muito cuidado, a brincadeira só começou. Procure Augusto, creio que ele seja o próximo.”

Bianca não pensou, apenas tremeu e agiu.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

#2 O medo esta nos olhos de quem vê o grande monstro a se criar

Josefa logo após colocar o café do marido foi recolher as roupas sujas, ao sair comentou com o marido:
- Antônio, cadê os cachorros?
- Sei não mulher, seu Marcelo deve ter esquecido de soltar de novo
- Hum... Não sei porque ele não deixa esse serviço pra nós
- Arre mulher! Já temos muito o que fazer, dou graças a Deus por não ter que esperar as festas acabarem pra soltar os bichos... Vô arrumar o jardim, te mais...
- Te mais, amo você...

Depois de se despedir do marido Josefa foi até a garagem buscar o cesto pra colocar a roupa suja. Ao entrar na garagem percebeu que a porta não estava trancada como deveria e pela bagunça que estava alguma coisa havia acontecido ali na noite anterior, aparentemente uma briga.
Com o coração batendo mais forte Josefa caminhou bem devagar na direção de uma pick-up que estava estacionada no fundo da garagem. Havia um pano jogado ao lado do veiculo, com muito medo Josefa se aproximou lentamente até que pode perceber dentro da carroceria um emaranhado de panos e foi nesse momento que o coração de Josefa parou, não como o do marido que acabara de morrer ali perto, mas de susto. No meio dos panos não havia material esportivo ou de caça, como de costume, e sim um relógio. Josefa tentou gritar, mas o grito não saiu, tentou correr mas a perna não a obedeceu e a única coisa capaz de fazer foi encarar aquele relógio.
Você pode estar pensando que é uma idiotice ela se assustar com um relógio, particularmente também acho, porém o relógio estar preso em um braço, apenas um braço sem corpo e ensanguentado torna as coisas um pouco assustadoras, não acha?!
Ainda bem que não era esse o caso, o relógio era apenas um relógio, o susto de Josefa era porque ela tinha certeza que o falecido Sr. Marcelo, não aquele morto na piscina que ninguém viu ainda e sim o pai dele que morreu um mês antes, havia sido enterrado com aquele relógio. Por ser muito impressionável Josefa se quer pensou que qualquer camelô podia vender uma copia daquele relógio, simplesmente engatou uma primeira e saiu correndo dali.
Ao sair correndo da garagem Josefa esbarrou em uma prateleira acidentalmente e derrubou uma pequena caixinha de madeira, uma caixa de madeira trabalhada a mão e feita em madeira nobre. A caixinha ficou ali no chão, mas Josefa não, ela correu direto para o jardim a procura do marido que estava morto, obviamente sem saber que ele estava morto, afinal de contas que iria fugir de um morto correndo pra outro?
Josefa não percebeu, mas dentro do Land Rover prateado dois corpos jaziam na parte traseira.



Três pensamentos surgiram quase que ao mesmo tempo em três mentes diferentes, um veio de um dos corpos no Land Rover e era uma nota mental:
“Nunca mais fazer sexo em um carro pequeno, meu pescoço esta me matando”
Outro e pensamento veio do outro corpo, o que estava por cima:
“Cacete! Onde será que deixei meu relógio??”
Porém o pensamento mais importante era o de Josefa que neste momento acabara de descobrir que seu marido estava morto. Com um sentimento de tristeza profunda Josefa pensou:
- O que será que havia dentro daquela caixinha??

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

#1 Sol com algumas nuvens e uísque com duas pedras de gelo

Sol com algumas nuvens, uísque com duas pedras de gelo e um corpo sem vida ao chão.
Do lado de fora da mansão Oliveira o espirituoso Marcelo, ou melhor, o corpo do espirituoso Marcelo jazia a borda da piscina.
Isolada no alto da colina monte verde,no Brasil, a mansão era isolada do resto do mundo. O que deveria ser um lugar de paz e tranquilidade acabaria como um pesadelo para 10 pessoas.
Antonio, que era como um zelador da mansão, foi o primeiro a chegar a piscina naquela manhã de sábado. Diariamente as sete horas Antonio cuidava das piscinas e dos cães. Porém naquela manhã os cães não fizeram o barulho habitual, alias, eles nem podiam ser vistos no quintal.
Mesmo achando estranho os cães não estarem por ali, Antônio continuou sua rotina, lavou-se, tomou café e saiu para a piscina. Resolveu que iria olhar os canis primeiro, afinal o sr. Marcelo devia ter esquecido de soltar os cães, não seria a primeira vez, ele sempre esquecia quando bebia demais.
Mas os planos de Antonio tiveram que ser cancelados antes de chegar aos canis. Ao passar pela piscina viu algo que marcaria sua vida para sempre, ou pelo menos pelos próximos minutos. Um copo de uísque, um copo de uísque sem gelo. Antonio reconheceu a dose do uísque preferido dos patrões, porém as duas pedras de gelo tradicionais não estavam no copo e o coração de Antonio disparou, ele não podia se mexer tamanho o choque, desejou do fundo da alma ver as duas pedras de gelo no uísque, piscou, coçou os olhos, respirou fundo e olhou mais uma vez. O desespero de Antonio foi enorme, realmente não havia gelo no uísque e Antonio teve certeza de que alguém estava morto.
Exagero? Alucinação? Loucura?
Não, Antonio estava certo, alguém estava morto. Porque? Uísque sem gelo quer dizer morte em alguma língua? Um copo de uísque sem as tradicionais duas pedras de gelo é algo tão assustador assim?
Acho que não, exceto quando no lugar do gelo há dois olhos, dois globo oculares. Pra você pode ser uma simpática forma de enfeitar seu copo de uísque, mas para Antonio foi algo aterrador, foi algo que, literalmente, lhe parou o coração.




O sol já não era mais visível, as nuvens já o cobriam por completo e ao lado do copo de uísque um senhor de 61 anos experimentava algo novo, o seu primeiro infarto.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

É o caldeirão...

Sexta-feira, 9 de Janeiro

Lapa 40º

Bateria do salgueiro, lapa, literalmente, a 40 graus.

Bateria ou caixa de madeira? Não importa, SHOW.

Sinuca.

Diversão, com os amigos.

Perfeito!

Sábado, 10 de janeiro

8 horas- Chego em casa.

8:20 h- Entro no carro pra viajar.

Resto do dia:

Cachoeira

Praia

+ cachoeira

Passeio por pracinha de cidade pequena.

23h – Finalmente dormir...

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O restaurante do fim do universo

#####Joselito##### diz:
Quero saber como vai se a noite
quem vai
q horas encontro vcs lá

Leonardo diz:
Eu, Gê, Arth e Laís
tu vai de casa, né?!
sairemos daqui por volta das oito

#####Joselito##### diz:
n Quero saber a hora q vc vai sair
Quero saber a hora que vai chegar

Leonardo diz:
então pergunta pra Deus ... ele ta atendendo no telefone: 0800 777 777

#####Joselito##### diz:
pera
ta chamando

Leonardo diz:
ótimo

#####Joselito##### diz:
aff atendente de telemarking?

Leonardo diz:
aproveita e pergunta pra que serve a antártica

#####Joselito##### diz:
tem certeza q esse n é do inferno n?
digite 1...
aperte o numero da data de nascimento..

Leonardo diz:
pro capeta é 0800 666 666

#####Joselito##### diz:
imaginei
aff me transferiram
...
ah acho que consegui, pera

Leonardo diz:
ah! manda logo pro inferno

#####Joselito##### diz:
caraca que merda
Ele me disse que eu vou chegar 22h
disse que como vc mora em jpa nem Ele sabe
e quando fui pergunta o sentido da vida
a ligação caiu
;~

Leonardo diz:
essa eu já perguntei
Qual o sentido da vida, do universo e tudo mais?
Ele: 42...
aí caiu a ligação

#####Joselito##### diz:
:-O
que estranho
parece sorte no orkut....acho q eh randômico
me falaram q Ele disse chiclete da ultima vez...


Leonardo diz:
Pois é...
Paz e cambalhotas pra você, to indo nessa...
Té mais e obrigado pelos peixes

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

51, uma boa idéia

Em tempos de crise 200 bilhões de dólares podem não ser capaz de salvar uma economia.
Paises em recessão, pessoas em pânico e muita gente gastando até o que não tem sem ter idéia de que isso vai custar a única coisa que ele tem.
Grandes empresas dependem de esmola do governo.
O Vasco é rebaixado.
É muito mais fácil comprar a fé alheia com medo do que com palavras sinceras.
E.T.s vivem em baixo das camas de mocinhas indefesas.
Espíritos “engraçadinhos” brincam de torturar criancinhas durante a noite.
Mudar o nome da moeda de um pais não é um prevenção, é uma atitude desesperada.
42 responde tudo.

Mas 51 é que é uma boa idéia




Parabéns mais novo calouro de economia...

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Aniversário

Tem gente que esquece o dos outros...

Tem gente que odeia...

Tem gente que não sabe o que é...

Tem gente que só lembra por causa do orkut...

E há aqueles que comemoram ...

Rindo com os amigos

Bebendo além da conta

Comendo a orelha do aniversariante

Ou simplesmente vendo coisas bizarras no celular !


Obrigado a todos que lembraram do meu niver, principalmente os que foram a minha casa curtir uma boa mímica... (se o grupo perdedor quiser uma revanche estamos aew! )
"Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna Hare Hare
Hare Rama Hare Rama
Rama Rama Hare Hare"

domingo, 4 de janeiro de 2009

Feliz ano novo!

Um ano melhor que o que passou... e bla bla bla!

Pronto... já fiz o papel do bom moço, agora vamos ao que interessa.
Dia 5 de janeiro, também conhecido como aniversario do Léo.
Idaí?
Como idaí?!
EU sou o Léo.. Eu estou prestes a fazer 19 anos, segundo informações (não muito confiáveis) é a idade de morrer e por essas e outras esse ano tem que ser bom, amanhã será celebrado o dia do meu nascimento e por isso espero ganhar presentes. E pra você nobre amigo, que quer me presentear e não sabe o que me dar eis uma pequena e singela lista que fiz a algum tempo. Escolha um ... ou dois, três, sei la!

1- Um apartamento
2- Um carro *

3- Uma bateria
4- Um laptop
5- Uma guitarra
6- Um violão
7- Um all star azul
8- Um all star bege ou branco *
9- Um Box com a 4º temporada de Dr. House
10- Um paletó
11- Dinheiro
12- Um celular novo *
13- - Um colete a prova de balas...

Se você preferir pode simplesmente me presentear com 3 quilos de ouro... =D

* riscados da lista