segunda-feira, 30 de agosto de 2010

E antes de levar ao forno, temperar com sal Agosto.



Minha historia na cozinha ja é bem antiga, porém pouco variada.

Nem lembro quando eu comecei a cozinhar, mas sei que nunca sai do básico.

Arroz, feijão, assar uma carne... Temperar um frango... Macarrão e etc...

Esses dias eu finalmente me aventurei pelo outro lado da cerca que separa os homens dos fast foods.

Fui preparar uma das minhas refeições preferidas... (Leva batata, obvio)

Eh o tipo de prato que exige de você pelo menos 2 horas pra preparar. São no mínimo oito etapas independes mais as etapas mistas.

Enfim, peguei a receita desde o inicio. Isso quer dizer inclusive sair pra comprar os ingredientes.


Escolher batatas...

O frango...

Os temperos...

E blablabla.

Demorei mais ou menos 3 horas e meia. O que quer dizer que tive muito tempo pra pensar e constatei algumas coisas que gostaria de compartilhar. Sou incrivelmente chato pois:

Prezo pela limpeza mais do que eu imaginava. Sou muito nojento quando o assunto é cozinha.

Não consigo deixar as coisas espalhadas, sujas e desarrumadas. Lavo todos os talheres apos usar, e não fico usando um milhão deles. Simplesmente lavo e uso o mesmo (quando é possível usar o mesmo, obvio)

Faço tudo melhor quando escuto musica. Sim, eu cozinho escutando musica.

Odeio que fiquem por perto enquanto cozinho. A não ser que a pessoa esteja na mesma vibe cozinheira que eu, nesse caso tudo bem.

Reafirmo minha obsessão por odores. Sim, não so cabelos que eu gosto de ficar sentindo o cheiro, é tudo, inclusive comida.

Não ligo muito pra comida, até que tenha alguma na minha frente. Coloque comida perto de mim e eu viro um animal selvagem.

E por ultimo, mas não menos importante, percebi que não sou nem um pouco ruim na arte de cozinhar. O produto final da minha aventura fica realmente bom. Pelo menos pra mim e pra quem ja comeu um prato preparado por mim.

domingo, 22 de agosto de 2010

É melhor andar a pé...

Quando dizem que andar de ônibus é mais perigoso que andar de avião eu concordo plenamente.

Vou separar três acontecimentos reais na minha vida no transporte publico.


1 – O meu ônibus leva uma fechada de outro ônibus. Meu motorista fica irritado e usa o freio de mão para sinalizar a irritação (Odeio quando os motoristas usam o freio de mão como buzina). Não satisfeito em "buzinar" o motorista tenta emparelhar os ônibus pra xingar o colega. Não consegue.

Já revoltado meu motorista simplesmente joga o ônibus na frente do outro de uma forma brusca e precipitada. Todos se assustam. As pessoas que caíram no chão levantam. Meu motorista abre a porta, o outro motorista também abre a sua. Meu motorista desce do ônibus e sobe no outro e...

...sem aviso prévio ou sinalização ele simplesmente começa a socar a cara do outro motorista. Todos que presenciam a cena ficam chocados. O motorista senta ao volante e segue viagem. Ninguém dá um pio se quer no ônibus.


2 – Meu ônibus encosta no recuo em um ponto de ônibus de um shopping bem popular do RJ. Outro ônibus sem espaço para entrar no recuo e sem paciência de esperar sua vez pára ao lado do ônibus em que eu estava de modo que bloqueia a saída do meu ônibus.

Meu motorista faz a buzininha de freio mais uma vez.

O outro ignora.

Meu motorista o xinga.

O outro coloca a mão atrás da cabeça, em um gesto de quem ta sem pressa pra provocar meu motorista. Consegue.

Finalmente ele ia sair, mas enrola para fazê-lo. Diante disso meu motorista simplesmente acelera o ônibus e bate na lateral do outro ônibus. Alguns vidros quebram, ninguém entende nada. Meu motorista continua acelerando e dando a mínima pros vidros e arranhões. Acelera e vai embora.

Até aí tudo bem. Pior foi que o outro motorista não curtiu muito isso e resolveu perseguir meu ônibus. E o fez.

Meu coração ia à boca. Os dois corriam muito. No fim o outro cara fechou meu motorista, abriu a porta e proferiu palavras cujo significado até hoje não entendo, mas sei que não seria bonito repetir nem em um jantar com o diabo.

3 – Peguei o ônibus tarde da noite. Resolvi ler... Em certo momento o ônibus começou a andar mais devagar... Nem liguei. Me foquei no livro.

De repente eu estava batendo com a boca na cadeira da frente.

O que aconteceu?

Meu motorista dormiu e bateu com o ônibus em um poste.



Dica: Não ande de ônibus.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Eu, minha juventude e meus relacionamentos.

Da vida eu sei muito pouco. Tenho somente duas décadas, o que pra uma arvore é quase nada e pra um ser humano... Bom, depende do ser humano. Pra mim, 20 anos não é nada.

Com 35 eu vou começar a pensar que sei alguma coisa, com 55 vou poder dizer que ja estou aprendendo e com 80 não vou ver a hora de morrer logo.

Brincadeiras à parte, gostaria de escrever sobre minhas experiências de vida, mas não conseguirei faze-lo. Então vou escrever sobre a minha inexperiência de vida.

E nada na minha vida é mais expressivo que meus relacionamentos e minhas crises existenciais.

Hoje em dia a juventude é uma massa que caminha de mãos dadas rumo a perdição. O álcool, o sexo e o analfabetismo funcional regem a nova era.

O que sera do Rock?!

Eu não consigo falar de sexo o tempo todo, nunca fiquei realmente bêbado e, apesar de geralmente não saber escrever corretamente, entendo quase tudo que leio. Quer dizer, sou um sujeito completamente fora de moda. Por isso vivo por pensar em formas de entender o porquê de não estar caminhando junto com os meus. Talvez so este fato seja suficiente pra me tornar normal, afinal é da juventude se questionar e achar que é diferente.

E quanto aos meus relacionamentos... Sei la, acho que finalmente começo a entender o que realmente espero das pessoas, embora muitas pessoas não entendam o que eu espero delas. Visto isso creio ser de vital importância deixar claro pra todos com quem me importo quais as minhas intenções... E aprendi que isso assusta. Mas não quero que tenham medo de mim, quero sim que tenham apresso por mim.

E estão no relacionamento minhas maiores e mais complicadas duvidas.

Atualmente todo mundo se acha no direito de se meter na minha vida, tanto profissional quanto amorosa. Porém, parando pra observar, vejo que na realidade todos tem opiniões vagas e preconceituosas, ninguém, ou melhor, pouquíssimas pessoas sabem o que realmente tenho vivido, ou o que realmente tem acontecido comigo. E, confesso, isso é divertidíssimo. A cumplicidade mora no segredo, talvez.

Enfim, enquanto todos especulam sobre minha carreira e opinam sobre minhas parceiras eu levo uma vida mais leve. E é nessa leveza que moram, agora, minhas duvidas.

Eu faço de tudo pra ser uma pessoa responsável, dou muito valor aos valores da vida. Mas isso tudo não traz reconhecimento nesse estagio da minha vida, geralmente o que busca por aqui é diversão sem limite e prazer sem compromisso. Quando você faz alguma coisa além disso, automaticamente se destaca... Negativamente.

Fico imaginando como os mais velhos me vêem. O que sera que pensam de um cara como eu. Sera que uma mãe aprovaria meu relacionamento com a sua filha? Me acharia louco e afastaria sua prole de mim? E os aqueles a quem devo obediência, sabem a importância que dou as suas opiniões?

Sei la... Não faz muito tempo descobri que ter sentimentos virou uma anomalia e agora começo a pensar que os valores viraram piadas adolescente.

domingo, 15 de agosto de 2010

Sequência de eventos

Penso que as conversas devem ter por objetivo a troca de informações. Isso pode ser divertido, arriscado e até mesmo medonho.

Gosto das pessoas que sabem o que querem dizer e vão direto ao ponto. Aliás, eu queria ser assim... Queria, do verbo: Tento, tento e sempre consigo nunca conseguir.

Eu inicio o dialogo pensando exatamente no que quero dizer, no que quero perguntar e até onde posso chegar. Mas tem gente que antes de nascer pediu a Deus o dom de me confundir.

- Bom, eu não sei direito como tocar nesse assunto então vou direto ao ponto.
- Ok. (Nota do autor: Deus sabe o quanto eu amo e odeio o “ok”)

O ok é composto por duas letras e todas as definições. Sei lá, é difícil continuar uma conversa depois de um ok. Ok, nem todo o ok me confunde... Mas imagine:

- Eu amo você.
- Ok.

Ou

- Eu queria que o que nos temos fosse além da amizade
- Ok

Ok?! Como assim? Ok do tipo: Vai, continua. Ou ok do tipo: Beleza, por mim tudo bem.

O “Ok” é tipo um “coisa”. Serve pra quase tudo. E não serve pra quase nada.

Enfim, ultimamente tenho me perdido completamente em todas as minhas conversas, ou melhor, nas conversas mais importantes. Eu tenho sido o cara do “ok”.

Começo a conversa e me perco antes mesmo de concluir a introdução. Paro e digo: Ok!
E daí em diante todas as coisas saem da minha cabeça... Algumas saem pela boca, mas fora de ordem e sem sentido. Outras saem pelos meus ouvidos, enquanto escuto os outros ao redor.

Enfim, no fim, já não sei mais o que eu quero dizer. E é exatamente disso que eu to falando desde o inicio. Ok?!

Vai para... MIM!

Hey! Um prêmio!

Parece que realmente tem mais alguém além de mim lendo (e gostando) do que escrevo! Yeah!



Eis que a Aymée (uma pessoa com um excelente gosto literário, diga-se de passagem) do blog Os Inversos Dentro de Mim (http://wwwtempo-livre.blogspot.com/) me presenteou com este selo:




Yeah! Merci beaucoup!

E pra não quebrar a corrente e fazer jus ao nome do selo, preciso indicar alguns bípedes pensantes que habitam a grande rede:

http://tequilas-black-bar.blogspot.com/

http://ww-eab.blogspot.com/

http://bebidasenhor.blogspot.com/

http://reflexoesdoallan.blogspot.com/

A bipolaridade os rege.

10 coisas sobre mim:

• Prefiro escadas a elevadores.
• Gosto do frio, o que não quer dizer que eu goste de passar frio.
• Gosto que mexam no meu cabelo. Desde que seja uma mulher a fazê-lo.
• Não sei me relacionar com pessoas.
• Não sei o que as pessoas vêem em mim, mas provavelmente é alguma coisa muito estranha, já que preferem manter distancia e fazer cara de nojo.
• Não sei nadar.
• Descobri recentemente que andar em barcas, navios, canoas e derivados é bem divertido. Desde que esteja acompanhado de alguém que possa me ajudar a caminhar no desembarque.
• Eu lavo as mãos depois que uso o banheiro.
• Sei fracassar em todos os relacionamentos amorosos que me arrisco. E o faço sem querer e sem fazer força.
• Eu tomo banho todos os dias. No mínimo duas vezes.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Eu, meu irmão e o interfone

O interfone nasceu com o intuito de ajudar as pessoas. E o faz, como veremos a seguir, nessas histórias que foram baseadas em fatos reais.

Ele toca, Lucas atende:

- Quem é? ... Porra! Tem uma porrada de apartamento nessa merda! E o cara toca logo no meu pra pedir pra fazer medição de hidrômetro?! Ah! Vá Pah puta que pariu...

Eu escuto e digo:
- Lucas, o interfone não ta no gancho, o cara ta te ouvindo e esperando você responder..

- Aé! (Ele aperta o “abridor”) abriu? ... Ta, já é. É que eu tava dormindo, foi mal aew. Oh! Na próxima toca no 302, beleza?! ... Já é, bom trabalho aew.

Eu deito no sofá um dia, o interfone toca e só estamos eu e meu irmão em casa. Meu irmão ta na cozinha mas está lavando louça, grita:
- Vem cá! Tu num vai atende essa porra não???!
- Não! Daqui a pouco desiste!
- Desiste o caralho! Atende logo!

Levanto e atendo:

- Quem é?
- Opa! Abre aí!
- Quem é, porra??!
- Sou eu! O Ricardo!
- ...
- Abre porra!
- Tu tava onde muleque??!
- Tava jogando bola!
- E pq não levou a chave?!
- Eu nunca levo chave pro futebol! Abre logo! Ta chovendo!
- Eu sei que ta chovendo... Mas não fui eu que mandei tu esquecer a chave...
- Porra!! Chama minha mãe aí!
- Tua mãe num ta aqui
- Puta merda! Onde ela ta?!
- Em casa, no 202.
-... Ah! ... foi mal...

Desligo. Não, não abri.

Interfone toca e eu to na cozinha, ao lado do interfone. Lucas pergunta:
- Vai atender não?
- Eu não, num to esperando ninguém... Se for realmente pra nós, vão tocar de novo.

Toca de novo.
Lucas repete:

- Não vai atender não?!
- Não, odeio telefone e interfone é tipo um telefone. Atende tu.

Ele atende:

- Fala... hum... não, não to interessado... Ta, mas não tem ninguém que possa te atender, eu to ocupado. Não, o resto das pessoas também está ocupada. Vem sábado, sábado a gente pode te atender. Beleza... Bom trabalho aí... Ah! Olha! Não vem cedo não! ... Ta, já é... Té mais.

Curioso pergunto:

- Quem era?
- O pessoal do IBGE
- Do Censo?
- É...
- Porque tu não me falou?! Eu atendia! Eu sou maior de idade...
- É, mas aí tu ia ficar lá fazendo Censo e o almoço só ia sair na janta... To com fome... Sábado meu pai atende. Relaxa...


Só eu estou em casaa, interfone toca:

- Quem é?!
- Oi! Sou eu, a vizinha do primeiro andar, é que eu esqueci a chave do portão com a minha mãe. Será que você pode abrir por favor?!
- Opa! Claro! Mas só se você me der mais daquele bolo de chocolate. Beleza!?
- Hahahaha! Claro!

Ri e abri. Pouco tempo depois escuto: Leo!
Vou lá ver e... Yeah! Ganhei bolo!

Dia seguinte o interfone toca e...

- Leo?! Sou eu de novo... Você quer lasanha?!
- Opa! Claro!
- Então será que você pode abrir?! Esqueci a chave de novo...
- Hahahahaahaha!

E foi assim que resolvi ser porteiro eletrônico.