Nomes não são importantes, histórias são importantes.
Sexta-feira era o dia de ir pra casa do amigo jogar poker.
O amigo era solteiro e a esposa dele odiava que ele ficasse por lá muito tempo. Segundo ela (e aqui peço desculpas para as damas e puritanos que me lêem, mas preciso usar termos de baixo calão para fazer jus ao sentimento da esposa) na casa do amigo solteiro a “putaria rolava solta”.
A esposa exagerava, a casa do amigo nunca foi um prostibulo ou casa de tolerância, porém era fato que o bem apessoado amigo conquistava muitas donzelas.
Ah! E ao fazer uso da palavra donzela não o faço pela definição “mulher virgem” e sim tento ser respeitoso. Apenas isso.
Deixando de blábláblá, vamos ao que realmente importa: A traição.
Já muito revoltada com o poker do marido a esposa se deixou levar por algumas amigas e se convenceu que o esposo a estava traindo. Ainda influenciada por tais amigas resolveu dar o troco.
O marido, rapaz de bem e fiel e que realmente só jogava poker com os amigos desconfiou das saídas a esposa e influenciado por amigos se convenceu que ela o estava traindo e resolveu também dar o troco.
Ambos eram horríveis no tema “traição” e demoraram séculos pra arrumar amantes.
Até que em uma sexta feira o marido resolveu ir a uma boate. Bebeu bastante e papeou com uma senhorita muito bem afeiçoada. Coincidência ou não ela conhecia um de seus parceiros de poker, o que ajudou-os na conversa. Papo vai, papo vem... Ele acabou bêbado na casa dela.
O clima começou a esquentar, mas sem muito contato físico ainda, somente verbal... Quando tudo parecida rumar para o popular “rala e rola” a campainha tocou, era uma amiga dela desesperada por alguma coisa...
Ele estava no quarto dela e ali acabou ficando... As amigas ficaram na sala ao lado até que ela subiu e se desculpou. Informou que aquela amiga havia acabado de tentar trair o marido, mas na hora H desistiu e precisava de consolo. Ele entendeu tudo numa boa, ele ia tomar uma ducha e voltar pra casa.
No chuveiro a consciência pesou e ele ligou para a mulher.
Ninguém em casa.
Preocupado ligou para o celular dela e...
... e o ouviu tocar na sala ao lado.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Um ensaio sobre a solidão.
Sabe quando tua vida lembra certos momentos do MSN?
Tipo, ta todo mudo ali, mas não tem ninguém disponível.
Ultimamente está é minha vida.
As cosias acontecem o tempo todo com todo mundo. Natural.
Porém, em determinados casos coisas realmente sérias acontecem com as pessoas, nessas horas as pessoas perdem um pouco da segurança e do sossego.
Eu, por exemplo, gosto de dividir, ser ouvido e assim organizar melhor as coisas na mente. Fato que ninguém gosta de ouvir os problemas alheios, mas algumas pessoas se importam com outras. A essas pessoas, geralmente, denominamos “amigos”.
Mesmo que a paciência os falte, ainda é possível se sentir melhor, basta não estar sozinho. Eu não preciso falar pra ficar numa boa, ouvir também é bom. E, ainda mais agradável, se divertir.
O problema é quando as cosias desmoronam, quando os problemas estão além de uma nota baixa ou de uma gripe. Quando tudo realmente fica ruim é inevitável, preciso relaxar.
E aí é a dificuldade, sozinho só consigo pensar em problemas.
E pode parecer exagero da ironia que rege minha vida, mas antes dos 25 já desenvolvi um sério problema de saúde derivado do estresse. E a pior coisa do mundo é ficar ouvindo gente que nunca se deu o trabalho de me ouvir, de saber o que eu passo ou passei na vida, dizer que eu sou exagerado. Maluco. Preocupado demais.
Bom, a verdade é que quando a vida vira de ponta cabeça ganhamos uma vida nova. De cabeça pra baixo, mas nova.
Feliz Natal. Ho! Ho! Ho!
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
A vitima manda.
Ele acordou cedo, evidentemente contra a vontade.
Café. Ele não viveria um dia sem café.
Banho e rua, pra trabalhar.
Pessoas normais ocupam cargos maçantes em escritórios fedendo a cigarro.
Ele não.
Inclusive, nunca fumou. Odiava qualquer fumaça. Porém sempre andava com um maço de cigarros no bolso da jaqueta e um cigarro avulso, hora na boca, hora entre os dedos.
Motivo?
Charme, segundo ele.
Seu trabalho era mal visto pela sociedade, aliás, a polícia se quer poderia desconfiar dele.
Mas a policia não só sabia como era conivente.
O trabalho dele?
Matar pessoas.
Se ele era bom?
Era o melhor.
Quantas vítimas?
Milhares.
Fatais?
Nenhuma.
Ué, como assim?
Não se sabe direito. A coisa toda se resume em alguém ligar querendo encomendar um assassinato, ele diz o preço e recebe a metade, depois ele trabalha descobrindo os motivos do mandante, descorbeto isso pensa em uma forma de salvar a vitima. No fim ele convence o mandante que a vitima não merece morrer: ou merece ser punida de outra forma, ou perdoada.
Aí acabou?
Não, ele avalia o potencial vingativo da vitima. Se for promissor, ele diz que foi contrato para matá-la e oferece o serviço de vingança: Matar o mandante. A vitima, quando boa vingadora, paga o preço dele. E ele faz seu serviço: Convence a vitima mandante que o mandante vitima não dever ser morto.
Certa vez ele ficou nesse ciclo vicioso por meses.
Recebeu do mandante, avisou a vitima, recebeu da vitima que virou mandante. Aí o mandante que agora era também vitima, foi convencido a mudar de idéia e virou somente vitima. Aí a vitima inicial, que agora era mandante também, por consequência deixou de ser vitima e passou a ser só mandante. Na posição de mandante, foi convencida a mudar de idéia, sobre o argumento de que a vitima lhe havia poupado a vida. A vitima, que no inicio era mandante, ficou sabendo que tinha ido parar no papel de vitima e resolveu reclamar seu papel de mandante mais uma vez. E o mandante, que no inicio era vitima, voltou a ser vitima sem nem saber. O cara, que estava ganhando muito bem, resolveu alertar a vitima, que era mandante, mas que começou como vitima, que ela era vitima mais uma vez. Indignado por voltar ao papel inicial, resolveu abortar seu perdão e reclamar o papel de mandante. Agora eram dois mandantes e nenhuma vitima. O cara estava ganhando em dobro, feliz voltou ao jogo avisando ambos e tornando-os assim, vitimas.
Infelizmente o jogo acabou, irritados com o jogo, um resolveu atirar no outro. Morreram sem pagar a ultima parcela, que aquela altura já era a 8ª parcela ou algo assim.
Café. Ele não viveria um dia sem café.
Banho e rua, pra trabalhar.
Pessoas normais ocupam cargos maçantes em escritórios fedendo a cigarro.
Ele não.
Inclusive, nunca fumou. Odiava qualquer fumaça. Porém sempre andava com um maço de cigarros no bolso da jaqueta e um cigarro avulso, hora na boca, hora entre os dedos.
Motivo?
Charme, segundo ele.
Seu trabalho era mal visto pela sociedade, aliás, a polícia se quer poderia desconfiar dele.
Mas a policia não só sabia como era conivente.
O trabalho dele?
Matar pessoas.
Se ele era bom?
Era o melhor.
Quantas vítimas?
Milhares.
Fatais?
Nenhuma.
Ué, como assim?
Não se sabe direito. A coisa toda se resume em alguém ligar querendo encomendar um assassinato, ele diz o preço e recebe a metade, depois ele trabalha descobrindo os motivos do mandante, descorbeto isso pensa em uma forma de salvar a vitima. No fim ele convence o mandante que a vitima não merece morrer: ou merece ser punida de outra forma, ou perdoada.
Aí acabou?
Não, ele avalia o potencial vingativo da vitima. Se for promissor, ele diz que foi contrato para matá-la e oferece o serviço de vingança: Matar o mandante. A vitima, quando boa vingadora, paga o preço dele. E ele faz seu serviço: Convence a vitima mandante que o mandante vitima não dever ser morto.
Certa vez ele ficou nesse ciclo vicioso por meses.
Recebeu do mandante, avisou a vitima, recebeu da vitima que virou mandante. Aí o mandante que agora era também vitima, foi convencido a mudar de idéia e virou somente vitima. Aí a vitima inicial, que agora era mandante também, por consequência deixou de ser vitima e passou a ser só mandante. Na posição de mandante, foi convencida a mudar de idéia, sobre o argumento de que a vitima lhe havia poupado a vida. A vitima, que no inicio era mandante, ficou sabendo que tinha ido parar no papel de vitima e resolveu reclamar seu papel de mandante mais uma vez. E o mandante, que no inicio era vitima, voltou a ser vitima sem nem saber. O cara, que estava ganhando muito bem, resolveu alertar a vitima, que era mandante, mas que começou como vitima, que ela era vitima mais uma vez. Indignado por voltar ao papel inicial, resolveu abortar seu perdão e reclamar o papel de mandante. Agora eram dois mandantes e nenhuma vitima. O cara estava ganhando em dobro, feliz voltou ao jogo avisando ambos e tornando-os assim, vitimas.
Infelizmente o jogo acabou, irritados com o jogo, um resolveu atirar no outro. Morreram sem pagar a ultima parcela, que aquela altura já era a 8ª parcela ou algo assim.
Mais um capitulo na minha vida:
Piripaque.
Estava eu vivenciando uma sexta-feira comum. Eu ia sair de casa, tava doido pra sair de casa. Aí o Universo deu uma conspirada...
Estava me sentindo perfeitamente bem e saudável.
Levantei pra beber um mate gelado, pq tava fazendo um calor muito grande...
Antes de chegar na cozinha comecei a passar mal... Corri no banheiro e chamei o Raul.
Comecei a tremer e me sentir meio tonto.
Pensei: Perdi minha noite de sábado.
Tomei uma água... Deitei no chão... E voilà!
Me senti bem de novo. Imaginei que era só mais um mal estar. Alguma coisa que eu comi e etc...
Voltei pro computador. Mas tudo já estava desencaminhando... A namorada já tinha me trocado pela preguiça... O tempo passou rápido e eu já estava atrasado pra fazer qualquer coisa... E o carro nem tava na garagem.
Mas sou um cara teimoso.
Conclusão, nunca desisto.
Conclusão da conclusão, sempre me estrepo.
Fui tomar banho, pq mesmo sozinho e a pé eu iria sair e estava decidido.
Aí voltei a passar mal e realmente precisei sair. Hospital, aí vou eu.
Como terminou o dia infeliz?
Eu vivo. Mas querendo abandonar o curso de engenharia da faculdade pra fazer medicina.
Estava eu vivenciando uma sexta-feira comum. Eu ia sair de casa, tava doido pra sair de casa. Aí o Universo deu uma conspirada...
Estava me sentindo perfeitamente bem e saudável.
Levantei pra beber um mate gelado, pq tava fazendo um calor muito grande...
Antes de chegar na cozinha comecei a passar mal... Corri no banheiro e chamei o Raul.
Comecei a tremer e me sentir meio tonto.
Pensei: Perdi minha noite de sábado.
Tomei uma água... Deitei no chão... E voilà!
Me senti bem de novo. Imaginei que era só mais um mal estar. Alguma coisa que eu comi e etc...
Voltei pro computador. Mas tudo já estava desencaminhando... A namorada já tinha me trocado pela preguiça... O tempo passou rápido e eu já estava atrasado pra fazer qualquer coisa... E o carro nem tava na garagem.
Mas sou um cara teimoso.
Conclusão, nunca desisto.
Conclusão da conclusão, sempre me estrepo.
Fui tomar banho, pq mesmo sozinho e a pé eu iria sair e estava decidido.
Aí voltei a passar mal e realmente precisei sair. Hospital, aí vou eu.
Como terminou o dia infeliz?
Eu vivo. Mas querendo abandonar o curso de engenharia da faculdade pra fazer medicina.
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