domingo, 26 de fevereiro de 2012

É psicológico.

Lembrei que tenho um espaço meio esquecido aqui, na tal internet.

Sabe aquelas coisas que não tem muita lógica, ou que se tem, não a conhecemos?

Tô nessa quando admito: Sempre quis ir a um psicologo. E o motivo é a curiosidade.

Fico fascinado ao saber que as pessoas procuram um profissional para conversar. Mesmo que não seja só conversa o que se faz na sala de um psicologo.

Quando criança eu ficava lá, tentando imaginar. Me baseando em TV pra deduzir que dentro daquela sala, o paciente entra, conversa e é assim que é a consulta.

Sério, achava fascinante.

Sabe a curiosidade que alguns tem pela maçonaria, ou segredos de confissão?
Eu tenho essa curiosidade quando o assunto é psicologo.

Fico louco pra alguém me contar como foi, passo a passo a sua visita ao psicologo. Mas, em vez disso, as pessoas diziam que era confidencial. Isso sempre me deixava louco, mais curioso do que nunca.


Me imagino marcando uma consulta e o psicologo:

- Em que posso ajudá-lo?

E eu tendo que responder:

- Pô, cara, eu só quero saber como é que essa coisa aqui funciona.










domingo, 20 de novembro de 2011

Emoção onde não tem - Cap 1


Foi por volta de 15h de sábado que tudo começou. O plano era simples, porém ousado:
Sair de casa, passar na casa do sujeito numero 1, busca-lo e ir até onde o sujeito numero 2 nos encontraria. No carro eramos 2, os sujeitos 3 e 4. Chegando no destino os sujeitos 5 e 6 nos estariam esperando e juntos faríamos contato com o sujeito 7, que chegaria e se juntaria ao grupo.

O sujeito numero 1, responsável pelo abrigo, ensinaria o caminho e faria os contatos.
O sujeito numero 4 era o motorista, o mestre de armas e o mais charmoso do grupo.
Os sujeitos 3 e 5 eram responsáveis pela alimentação e comunicação.
Os sujeitos 2 e 6 ficavam com os serviços gerais e as trincheiras.
O sujeito numero 7 fez o apoio e reconhecimento.

Feitas as devidas apresentações, vamos ao desenrolar.

O inicio da missão começou bem, metade do caminho estava feito quando o sujeito n° 1 constatou que as chaves do abrigo não estavam em seu poder.

Estávamos então ao leu. O combustível da viatura estava com uma sobra e pensamos rapidamente em imprimir uma busca pelas chaves.

O fizemos.

Numa manobra brusca o sujeito numero 4, exímio motorista, girou 90° a viatura na estrada e fazendo com que os pneus gritassem (não se sabe se de agonia ou prazer pela emoção) corremos em direção ao ultimo lugar onde as chaves foram vistas.

A corrida agora, como diz o clichê, era contra o tempo. Os sujeitos 5,6 e 7 estariam sozinhos em solo hostil caso não fossemos rápidos o suficiente. O sujeito numero 2 já estava conosco e assumiu o posto de navegador, pegando os atalhos certos e falando com as pessoas erradas, chegamos a um nome: Sujeito 8.

Farejamos sua pista e ela culminava exatamente onde as chaves foram vistas pela ultima vez. Era distante demais, pensamos em desistir e seguir em frente sem as chaves, porém calculamos que a importância das chaves era grande demais. Sem elas não poderíamos desarmar os alarmes e assim ficaríamos sem acesso ao abrigo. Alvos fáceis em solo inimigo.

Continuamos a busca então.

Numa operação breve e silenciosa, números 4 e 1 constataram que sujeito numero 8 já havia evadido o local. Numa ação rápida conseguiram impedir a fuga de um potencial informante.

Usando técnicas de interrogatório avançadas 4 e 1 arrancaram o paradeiro de 8. 2 e 3 ja estavam esperando na viatura e os 4 se lançaram em mais essa rota.


Continua...

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Pausa pra falar sério.

Então é aquilo, você vai levando a vida como dá, até o dia em que não dá mais.

Nunca dei muito valor a minha própria saúde, até me dar conta que outros davam mais valor a ela do que eu mesmo.

A gente vai sobrevivendo dia após dia, achando que é uma especie de super homem, achando que já temos problemas demais pra se preocupar com a própria saúde. Pior, começamos a achar tolice nos preocupar com algo tão... taí, sei lá, levamos nossa saúde tão a moda caralho que nem mais sabemos como classificá-la. Não sei mais se levava minha saúde a serio, não sei nem se a considerava importante.

É sério, observe você e me diga: Tua saúde é importante pra você?

Da boca pra fora talvez até seja, mas na pratica...

Como eu posso dizer que considero algo importante se não dedico nem mesmo uma hora da minha semana a ela?

Ao nosso trabalho dedicamos aí mais de 8 horas por dia fácil, aos estudos mais um bocado de horas... Mas e a nós mesmos?! Dormimos (quando conseguimos) só porque não tem mais jeito. Comemos o que for mais rápido, ou quando estamos num raro momento de folga, comemos o que nos dá mais prazer. Caminhada? Exercício? Aquela fisioterapia que deveríamos ter feito 3 meses atrás? bah! Tudo besteira.

Só tenho 21 anos, no máximo vou ficar barrigudo quando for quarentão.

Aí, um belo dia, teu corpo simplesmente não aguenta mais. Você ouve dos outros, mas nunca acredita que aconteça com você, até que acontece. É sempre esse mesmo clichê. Do nada uma dor forte, uma tremedeira e suores sem explicação.

Nessa hora você desce do pedestal, admite não ser super homem, vê que sua cueca fica por baixo da calça e que seu óculos não é um disfarce.

Óculos, falando neles, cadê os meus?!



Se dando conta disso tudo você se rende rapidamente a um médico. Sujeito que veste branco e lava sempre as mãos.

Ele te olha com cara de "puta merda, tu tá de sacanagem?! O que foi isso que você da sua saúde, guri?! Tava com raiva dela?". Depois de te avaliar assim com os olhos, ele começa a falar. Usa termos que você não entende, mas usa um tom que torna muito claro tudo aquilo que ele diz. Você já sabe que tem algo errado.

Mesmo assim, teimosos como só os seres humanos são capaz de ser, você não dá a devida importância. Faz o básico para poder voltar a fazer o errado. É isso.

Até que um belo dia você escuta. Escuta alguém que não é como você, alguém que ao contrario de ti, se preocupa com a sua saúde. Alguém que te assusta com a realidade, ao mesmo tempo que te conforta por estar ali, vendo tudo e teimando em te ajudar, mesmo depois de você ter desistido, mesmo depois de você assinar o atestado de burrice, depois de você se provar e provar pra todo mundo que você é um babaca.

Alguém quer você vivo. E a partir daí é que você começa a se perguntar e a avaliar que talvez sim, você também queira viver. E queira viver por quem te quer vivo. E por todos os outros motivos que havias esquecido, mas que também são muito bons. Viver não é essa merda que você faz todo dia, viver é o que você faria, se não estragasse tudo todos os dias.

Eu gostaria de viver, por mil motivos e mais um: porque alguém quer que eu viva.

Melhor é quando o alguém vem no plural.

Outra coisa que eu tenho vontade é dizer pra um punhado de "alguéns" que eu os quero vivos. Que os quero comigo por ainda muito tempo... Mas sou covarde e me calo. Enquanto isso rezo para que eles percebam por si próprios que tudo é uma questão de prioridades e que qualquer cosia que venha antes de uma vida faz dessa vida inferior, e que independente de credo, religião ou filosofia, o ser humano que põe alguma preferencia na frente da vida, é tolo, erra.


"Quem me dera ao menos uma vez que o mais simples fosse visto..."

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O mundo mágico de Leo Geraldo.



Estava olhando, numa dessas bancas de jornais, uma revista onde um determinado ser humano respondia perguntas sobre sua vida. Uma apresentação do individuo para todo o resto (alfabetizado) da população.

Me perguntei: "E eu, não deveria ter uma apresentação?"

A resposta obvia é "Não." Primeiro porque não sou famoso. Nem popular no colégio eu era.
Segundo porque não teria absolutamente nada de especial pra contar.

Visto isso, ignorei o visto.

Daqui em diante, desfrutem de um pouco mais do mundo mágico de Leo Geraldo.

Nasci lá pelas bandas dos anos 90. Até bem pouco tempo atrás isso era recente. Hoje em dia ainda é, mas gosto de fingir que já vivi bastante e tenho história pra contar...

Curiosidade #1: Leo Geraldo é garoto, mas fala como se fosse coroa.

Curiosidade #2: Leo curte roupas de vovô. Afinal, vovôs tem estilo.

Minha opinião politica é muito inconstante, mas geralmente está girando próximo a rebeldia. E não, não aquela rebeldia bonita de lutar por direitos e blablablá. Isso também é bacana e muito importante, mas deveria ser assessório de fabrica dos seres humanos. Minha opinião é mais do tipo " se o cara é politico, ele tem que ser politico mesmo, saca?! Tem que tirar foto com criancinhas e inaugurar obras inúteis pra ganhar voto."

Claro que eu não quero filhos da puta no governo, mas também não quero pseudointelectuais defensores do verde ou astros do rock.

Penso assim: Padeiro faz pão. Motorista dirige. Faxineiro faxina. Advogado advoga e politico faz politica.

Num mundo onde Padeiros advogam, motoristas fazem pão, faxineiros governam e advogados fazem faxina, no minimo o caos merece um ministério.

Muito polêmico?

Falemos então do amor.
Sim, também opino nas coisas do coração. Embora nada saiba sobre cardiologia, acredito que companhia e bons sentimentos fazem bem ao ser humano.

Bem como o sexo.

Hoje em dia nem sei o que é mais polemico. Amor ou sexo?

Ok, ainda é o sexo.

Mas sobre ele só me resta citar Renato: "Se não for masturbação, usem camisinha hein..."

O amor poderia virar o novo sexo, assim como o "foda-se" virou nossa nova virgula.

Desde Shakespeare e sua trupe que não se fala mais do amor. Antes as novelas só falavam disso. Ainda falam, mas estão sempre escolhendo novas polemicas.

Talvez penses: "Ah, ele é romântico! Chato pra cacete, só fala de amor."
Enganado está. Só acho a maior graça nas besteiras que as pessoas dizem "em nome do amor". Sério, barriga até doí de rir.

Até concordo que tem muita coisa bonitinha nos sentimentos grandiosos e etc, mas né... O povo exagera as vezes.

O que faz pensar em religião.

Eu não tenho uma, mas apoio quem tem. Apoio e acho tolice ao mesmo tempo.

É tipo assim: Acreditar em alguma coisa não torna essa coisa mais ou menos real para as pessoas ao redor.

Então minha opinião é simples, leve tua vida com tuas crenças e meu respeito.
Esse papo de ser mais inteligente porque não acredita em nada é pura coisa de gente que deveria estar ocupada fazendo outra coisa.

Tenho visto ateus mais fanáticos que protestantes.

Falando em religião, deixa eu mudar de assunto.

Curiosidade #3: Leo Geraldo faz: comida, charme e cesta de 3 pontos. Leo Geraldo não faz: Sentido.







quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Minha teoria sobre o caos.


Um dia daqueles em que nem tempo pra almoçar o cara tem... No trabalho ele perdeu 60% do seu dia no transito. Em casa seus problemas passaram direto, sem nem lhe dar a chance de resolve-los. Caos.

Engarrafamento.

Faixa preferencial.

Engraçadinho tentando entrar na preferencial.

Engraçadinho esmagado por um ônibus.

O ônibus pegando fogo.

Caos.

A alergia ataca, aí o cara vai lá tomar seu remedio. O faz e seu coração começa a disparar. O cara acha que vai morrer, mas não tem jeito, ou ele morre aqui, ou ali. O cara opta por morrer ali pq aqui tá tudo muito sujo.

Enfim, minha teoria sobre o caos: Ele me segue.

Grato pela atenção.