domingo, 20 de novembro de 2011

Emoção onde não tem - Cap 1


Foi por volta de 15h de sábado que tudo começou. O plano era simples, porém ousado:
Sair de casa, passar na casa do sujeito numero 1, busca-lo e ir até onde o sujeito numero 2 nos encontraria. No carro eramos 2, os sujeitos 3 e 4. Chegando no destino os sujeitos 5 e 6 nos estariam esperando e juntos faríamos contato com o sujeito 7, que chegaria e se juntaria ao grupo.

O sujeito numero 1, responsável pelo abrigo, ensinaria o caminho e faria os contatos.
O sujeito numero 4 era o motorista, o mestre de armas e o mais charmoso do grupo.
Os sujeitos 3 e 5 eram responsáveis pela alimentação e comunicação.
Os sujeitos 2 e 6 ficavam com os serviços gerais e as trincheiras.
O sujeito numero 7 fez o apoio e reconhecimento.

Feitas as devidas apresentações, vamos ao desenrolar.

O inicio da missão começou bem, metade do caminho estava feito quando o sujeito n° 1 constatou que as chaves do abrigo não estavam em seu poder.

Estávamos então ao leu. O combustível da viatura estava com uma sobra e pensamos rapidamente em imprimir uma busca pelas chaves.

O fizemos.

Numa manobra brusca o sujeito numero 4, exímio motorista, girou 90° a viatura na estrada e fazendo com que os pneus gritassem (não se sabe se de agonia ou prazer pela emoção) corremos em direção ao ultimo lugar onde as chaves foram vistas.

A corrida agora, como diz o clichê, era contra o tempo. Os sujeitos 5,6 e 7 estariam sozinhos em solo hostil caso não fossemos rápidos o suficiente. O sujeito numero 2 já estava conosco e assumiu o posto de navegador, pegando os atalhos certos e falando com as pessoas erradas, chegamos a um nome: Sujeito 8.

Farejamos sua pista e ela culminava exatamente onde as chaves foram vistas pela ultima vez. Era distante demais, pensamos em desistir e seguir em frente sem as chaves, porém calculamos que a importância das chaves era grande demais. Sem elas não poderíamos desarmar os alarmes e assim ficaríamos sem acesso ao abrigo. Alvos fáceis em solo inimigo.

Continuamos a busca então.

Numa operação breve e silenciosa, números 4 e 1 constataram que sujeito numero 8 já havia evadido o local. Numa ação rápida conseguiram impedir a fuga de um potencial informante.

Usando técnicas de interrogatório avançadas 4 e 1 arrancaram o paradeiro de 8. 2 e 3 ja estavam esperando na viatura e os 4 se lançaram em mais essa rota.


Continua...

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