Eu seria capaz de entender o que vai no meu peito?
E o que vem?
Como se ganha um espaço nele? Quanto espaço há nele?
Quando tenho fome, me alimento de comida.
Quando tenho medo, me alimento de coragem.
Quando tenho duvida, me alimento de conhecimento.
Quando as chances são poucas, a fé é meu alimento.
Se tenho sono, dormir me alimenta.
Se a angustia me domina, me alimento do conforto de palavras sinceras.
E se é o frio que me domina, no calor de um abraço encontro o que preciso.
Quando a loucura é minha guia, meu alimento é a sanidade que se encontra no olhar do sábio.
Mas e se é saudade o que tenho?!
Ela me amedronta, desnutri, cansa, angustia, esfria e enlouquece!
Repito! E se é saudade o que me corrói a alma?!
Tudo agora é nada, e nada é capaz de me trazer conforto...
Quando não mais tenho onde ir, só me resta ir em frente...
“Cada fração da dor, agora é chuva, cai em mim...”