segunda-feira, 13 de julho de 2009

É preciso expor pra não ser exposto.

Certas coisas não devem ser ditas em um blog, aliás, certas coisas nem devem ser ditas. As pessoas são inconstantes e surpreendentes, por isso é muito arriscado deixar que saibam de certas coisas.

Mas e se não deixar? E se elas descobrem sozinhas?! As pessoas, quando descobrem ou resolvem por si só alguma coisa, se acham em pleno poder, se sentem à cima do bem, do mal e da carne seca. Eis que a merda se mostra feita.

Mas e se você deixar que ela saiba? Aí o poder é seu e em um gesto de humanidade e humildade, você, o que tem o poder, resolveu dividi-lo. Eis que a merda se faz, porém com atenuantes, afinal, parte do poder é ainda seu.

Mas não somente as pessoas possuem poderes, as coisas também têm. E alguns dos poderes são escapar, aparecer, se mostrar na hora errada ou ainda pior, sair de fininho, se espalhar e quando você, guardião do mesmo, descobre, todos os que não deveriam sabe-lo já o sabem. E como nada é ruim o suficiente que não pode piorar, a tal coisa, ao se espalhar também se expandiu, e o que era “estou resfriado” chegou ao ultimo da lista como “câncer terminal no cérebro”.

No jogo do bicho vale o que está escrito, no jogo da vida o que vale é ... O que?
O que é mais válido no jogo da vida?
Pra alguns é o poder, ou a posse, o domínio ou qualquer outro sinônimo de poder.
Pra outros nada, nada é válido, tudo é ilusão.
Já alguns acham que tudo, tudo é válido. Tenho medo desses.

Pra mim é válido o que importa. O resto pode ser ilusão, não ligo.

Mas o que eu queria dizer?

Somente que estou preocupado, apaixonado e com medo.

Não, não! Na verdade mesmo, eu só queria dizer que queria falar sobre essas coisas e simplesmente...






...não consigo.







“E então, o sonho de ter você em minhas mãos
Difícil é ter que agüentar
Ver você passar e não poder respirar
Do mesmo ar”