segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Eu, minha juventude e meus relacionamentos.

Da vida eu sei muito pouco. Tenho somente duas décadas, o que pra uma arvore é quase nada e pra um ser humano... Bom, depende do ser humano. Pra mim, 20 anos não é nada.

Com 35 eu vou começar a pensar que sei alguma coisa, com 55 vou poder dizer que ja estou aprendendo e com 80 não vou ver a hora de morrer logo.

Brincadeiras à parte, gostaria de escrever sobre minhas experiências de vida, mas não conseguirei faze-lo. Então vou escrever sobre a minha inexperiência de vida.

E nada na minha vida é mais expressivo que meus relacionamentos e minhas crises existenciais.

Hoje em dia a juventude é uma massa que caminha de mãos dadas rumo a perdição. O álcool, o sexo e o analfabetismo funcional regem a nova era.

O que sera do Rock?!

Eu não consigo falar de sexo o tempo todo, nunca fiquei realmente bêbado e, apesar de geralmente não saber escrever corretamente, entendo quase tudo que leio. Quer dizer, sou um sujeito completamente fora de moda. Por isso vivo por pensar em formas de entender o porquê de não estar caminhando junto com os meus. Talvez so este fato seja suficiente pra me tornar normal, afinal é da juventude se questionar e achar que é diferente.

E quanto aos meus relacionamentos... Sei la, acho que finalmente começo a entender o que realmente espero das pessoas, embora muitas pessoas não entendam o que eu espero delas. Visto isso creio ser de vital importância deixar claro pra todos com quem me importo quais as minhas intenções... E aprendi que isso assusta. Mas não quero que tenham medo de mim, quero sim que tenham apresso por mim.

E estão no relacionamento minhas maiores e mais complicadas duvidas.

Atualmente todo mundo se acha no direito de se meter na minha vida, tanto profissional quanto amorosa. Porém, parando pra observar, vejo que na realidade todos tem opiniões vagas e preconceituosas, ninguém, ou melhor, pouquíssimas pessoas sabem o que realmente tenho vivido, ou o que realmente tem acontecido comigo. E, confesso, isso é divertidíssimo. A cumplicidade mora no segredo, talvez.

Enfim, enquanto todos especulam sobre minha carreira e opinam sobre minhas parceiras eu levo uma vida mais leve. E é nessa leveza que moram, agora, minhas duvidas.

Eu faço de tudo pra ser uma pessoa responsável, dou muito valor aos valores da vida. Mas isso tudo não traz reconhecimento nesse estagio da minha vida, geralmente o que busca por aqui é diversão sem limite e prazer sem compromisso. Quando você faz alguma coisa além disso, automaticamente se destaca... Negativamente.

Fico imaginando como os mais velhos me vêem. O que sera que pensam de um cara como eu. Sera que uma mãe aprovaria meu relacionamento com a sua filha? Me acharia louco e afastaria sua prole de mim? E os aqueles a quem devo obediência, sabem a importância que dou as suas opiniões?

Sei la... Não faz muito tempo descobri que ter sentimentos virou uma anomalia e agora começo a pensar que os valores viraram piadas adolescente.

Um comentário:

Allan Pitanga disse...

O mais importante você não falou, como eu mesmo me vejo XD É normal isso que vc falou não só na juventude, mas na maior parte da sociedade de hoje em dia, mas acho que o importante é termos convicção, saber oq quer e não se misturar mesmo se for o caso, afinal o que importa no final é oq você acha de si mesmo. Sei lá, to com sono kk, espero que tenha dado pra entender, se eu ainda não escri sobre essa convicção no meu blog dpois eu escrevo XD