domingo, 23 de agosto de 2009

Breves comentários sobre o mundo em que vivo, o mundo virtual.




Pra começar um breve resumo histórico:


Tudo começou quando um cara inventou uma coisa que emitia dois sinais, aí veio outro cara e lembrou de um terceiro cara que inventou um mundo de dois dígitos, daí foi a vez de juntar as duas invenções e criar uma maquina, aí essa maquina recriou o homem, que por sua vez foi criado por um deus e esse mesmo deus foi criado pelo homem. Enfim, 42.




Pra desenvolver, alguns fatos comparitivos:


O importante nesse longo blábláblá é que depois que o computador começou a reger o universo ele rege o Universo.

Antes as fotos eram tiradas com o intuído de recordar mais tarde aquele momento, ou para fins artísticos. Hoje as fotos são tiradas de forma que futuramente chamem mais a atenção no orkut.

Antes quando alguém era prepotente o suficiente e achava sua vida o Maximo, ele escrevia um livro, uma autobiografia. Hoje todo mundo se acha gente o suficiente pra informar pra todo mundo que lhe acontece rotineiramente usando o twitter.

Antes pra você que não tinha condições financeiras e tinha tendências marginais roubo de álbuns musicais era feito em loco, nas lojas, colocava-se o vinil ou a fita cassete em baixo da blusa e saía de fininho. Hoje você digita no google o nome do álbum e a palavra download e pronto, sem emoção e sem disparos você burla a lei e rouba o álbum. Ou seja, a tecnologia facilita até a marginalidade.

Antes você saía de casa para se divertir e lamentava a chuva. Hoje é comum você perguntar pra algum sortudo no msn que tenha o PC próximo à janela: “Ta chuvendu aih?”. Ou seja, o site clima tempo é mais visitado que o próprio quintal e o analfabetismo funcional se prolifera mais que sagüis.

Antes você só escrevia sua opinião quando era realmente bom pra descrever coisas e realmente inteligente pra comentar situações, nesses casos um jornal lhe pagava para levar suas palavras em colunas semanais a leitores que iam até bancas de jornais comprar um papel em que suas palavras eram impressas, e assim tal leitor já aproveitava pra saber como estava o tempo. Hoje qualquer projeto de cronista cria um blog e prolifera porcarias a torto e a direito pela rede, e quem lê pode abrir em uma segunda aba do navegador o site clima tempo e já aproveita pra saber como está o dia lá fora.



E pra terminar, final.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Resumo de uma semana assim, meio assim.




Segunda-feira:

É demais esperar que eu lembre exatamente o que eu fiz na segunda sendo hoje sexta, mas sei que foi o dia pré-prova do DETRAN e o primeiro dia de aulas do segundo semestre. Quanto a ser pré-prova do DETRAN, dane-se, isso não muda nada minha vida, mas quanto a ser o primeiro dia de aula, aí sim, isso muda muita coisa. Por ser o primeiro dia eu estava ansioso, por ser do segundo semestre eu já sabia o que o me esperava então minha ansiedade era pela hora de ir embora. Cheguei atrasado, perdi uma aula, tive outra aula chata e fui pra casa dormir.

Terça-feira:

Dia da prova do DETRAN, um dia antes estava preparado achando que ia gabaritar, porém na terça tive certeza que ia ser reprovado, resultado: Errei uma única questão, a mais fácil! Isso mexeu com meu emocional, não consigo digerir o fato de ter chegado tão perto e morrido na bera do valão. Fui pra faculdade já com o humor de um passageiro de 756 que quer espaço em horário hush. Chegando no tal recinto universitário me deparo com duas horas seguidas de Recursos Hídricos e Hidrologia, não precisa dizer mais nada. O destino já com pena do meu ser fez com que minha aula de Arquitetura e Urbanismo fosse cancelada.

Quarta-feira:

Entrevista de estagio às 17 horas, aula só as 21 horas... Resultado: Ficar ouvindo o House tocar de 19:00 até hora de ir pra faculdade. Comecei a simpatizar com meu destino.

Quinta-feira:

Eu disse que meu destino tinha pena de mim? Que eu simpatizava com ele?? Pois é! Estava eu mais enganado que brasileiro pelo senado federal. O dia não foi dos piores, fui à outra oftalmologista pra ter uma segunda opinião sobre um problema nos meus olhos e tive a feliz surpresa de ver minha oftalmologista, isso já bastou. Ela me conquistou não só pela beleza, pelo profissionalismo, mas também pela simpatia e pelo sotaque singelo carregando um pouco os “s” finais. Mas como meu destino é do tipo que da o doce, mas o toma de volta segundos depois com um soco na cara meu dia na faculdade não poderia ser bom, claro! Primeira aula era TOPOGRAFIA, pra quem fez curso técnico em edificações já sabe que não preciso dizer mais nada e quem não fez imagina que eu não preciso dizer mais nada. Puta aula cheia de surpresas, umas hiper desagradáveis, outras assustadoras, mas interessantes. Só que era TOPOGRAFIA! Nem um poema divertido conseguiu me salvar. Logo depois fui pra aula de Fenômeno dos Transportes. O professor é uma figura, mas a matéria...

- Eaew Leo! Tranquilo??
- Tranquilo! E você?
- Eu to bem, vai pra que aula agora?
- Fetrasp
- Caralhooooo! Ta fudido! Sabe que ela é só introdução a mecflu né?!
- ...
- Muleke! Ta fudido! Pega o pior de física II e piora ainda mais...
- ... (as lagrimas começam a querer descer dos meus olhos)
- Mas relexa, a pica grossa mesmo é mec.flu. mesmo assim toma cuidado, só estudar que da pra passar
- ... tomara né?! (a esperança começa a surgir)
- É pow! Da sim... puxou quantas matérias?
- Sete...
- SETE???!?! AHAHAIUAUHAHUAAUHAUHUAHAUHAHAA! TA FUDIDO!!!!


Fui... mas nem sei como. Isso é ou não é uma surpresa desagradável??! Eis que vejo uma luz no fim do túnel e nela há um papel escrito em vermelho: REPROVADO! Mas a vida é feita de desafios, já dizia um desses comerciais de TV, e ficar de bobeira é bobeira, se ta no inferno abraça o capeta!




Hoje é sexta feira, tenho Calculo numérico e Física III Dizem que se eu passar vivo por esse período eu ganho um lote no céu sem nem precisar negociar com pastores donos TV nem mesmo vender minha alma a um qualquer que me acha surdo e berra o nome de um judeu que morreu injustamente a mais de dois mil anos pregado entre ladrões.

sábado, 15 de agosto de 2009

Trilhando e Cantando...














A idéia era começar a fazer coisas antes dos 25 anos. A lista começou pesada.
E por isso foi separada mentalmente em coisas a serem feitas até os 20 anos, 21 e assim vai...

Pular...

Voar...

E viajar pra outro país.

Isso tudo ficou do lado de lá, é estritamente necessário ter um emprego pra isso.
Então as coisas do lado de cá:

Trilhas.
Shows.
Luau.
Evento esportivo.
Dias longe...

Enfim, a lista é razoavelmente curta e isso a tornou possível. Aí mora a novidade, N outras vezes se marcaram coisas a fazer, N outras vezes coisas ficaram por fazer.

Em um papo durante o pôquer descubro outro infeliz com devaneios semelhantes e idéias a espera de uma organização. Foi a gota que faltava.

“Vamos fazer uma lista de coisas e ir fazendo”
“Melhor! Vamos marcar uma coisa, depois de ver que deu certo marcamos outra”
“E a primeira coisa?”

Eis o momento de expor minha idéia: Trilha pelo pão de açúcar. A idéia já tinha sido descartada por uma amiga antes, por motivos outros. Mas e agora? Será?

“Porra! Partiu!”
Aí foi só colocar a mochila nas costas...

E partimos...

Não sei quanto aos outros, mas pra mim foi melhor do que imaginava. Ou seja, se o primeiro passo deu certo, não tem como os outros não seguirem a mesma trilha...





“Domingo vou ao maracanã, torcer pro time que sou fã...”

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Móveis!




Tudo bem se Móveis não é a melhor banda de rock alternativo...

Mas é impossivel não ter o melhor show...





Agora é votar é fazer justiça!

Móveis é o orgulho da musica nacional!




"Minha intuição não me engana
Você me faz ser tão Copacabana
E o inferno lembrar
Fim de semana
"

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Um ensaio sobre a cegueira.


Terça-feira 11 de agosto de 2009, taquara, Rio de Janeiro. Dia de fazer a BIOMETRIA ULTRASSONICA.


Uma consulta regular ao oftalmologista. Blábláblá de sempre e é hora de fazer a BIOMETRIA ULTRASSONICA.

Mas perái! Da ultima vez eu não precisei dilatar tanto assim a pupila!

É, mas preciso conferir uma coisa.

Ta né...

Assim começou uma das experiências mais bizarra da minha curta e “desemocionante” vida. Já estava acostumado a fazer a biometria, mas como disse nunca precisei usar tanto colírio como dessa vez. A medica viu algo que não devia no meu olho, aí precisava estudar melhor... O colírio arde e é uma merda ficar esperando até ele fazer efeito, mas nada se compara ao que vem depois.


Agora você já pode abrir os olhos.

Ok... UOOUU!

Até 4 palmos a minha frente o mundo se tornou oculto. E nem digo como é desconfortável ter sua pupila dilata ao extremo e sair no sol da taquara logo depois... resultado: Fiquei praticamente cego!

To pra ver sensação mais desagradável...

Aí como não estava acostumado a enxergar mal fiz N coisas bizonhas na rua... Muitas engraçadas se não fossem trágicas, mas como eu não estava enxergando bem não pude anotar... daí, obviamente, esqueci tudo.

Exceto pequenas coisa:

1- “Vi” que sei digitar uma msg no celular sem precisar olhar. (Eu acho)
2- Alarme falso é comum quando não se está com o melhor da sua visão, mas confundir uma coisa qualquer com um ônibus pode ser humilhante.
- Olha o ônibus!!!
SUSTO!
-Que ônibus porra??!!!
3- Ir ao banheiro, saber que tem uma placa próximo a privada mas não ter idéia do que ela diz é um problema serio.
”Será que é a clássica ‘não jogue lixo no vaso’?”
”Será um aviso que a privada esta inutilizada?”
”Será que isso realmente é uma placa???”
Precisei tirar uma foto com o celular pra tirar a duvida depois.


Enfim, conheço formas mais legais de se aventurar.




“Sentei, chorei e compreendi
Que não havia só um cego ali
E perturbado ao dizer,Escute aí você:
"Quem é que não enxerga aqui
Será eu ou você que não percebe?"”

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Igual aquele filme que eu vi no cinema...

Filmes: a representação em cenas do que é fantasticamente imaginável e humana impossível.

“Mas Leo, não há exceções?”

Claro meu filho, sempre há exceções. Mas são raras e pouco populares.

“Você é muito pessimista, vai se foder!”

Realidade não é pessimismo.

“Mas de onde você tirou isso, meu querido?”

Então... Eu hoje vi um filme bem bacana, roteiro legal, atores fora da linha padrão norte americana e cenários fantásticos. No tal filme uma dura realidade é mostrada, muito inconveniente, porém muito real.

“Ah! Esse é um daqueles filmes que não são populares?”

Não, esse filme é mega popular, quase todo mundo já viu ou ouviu falar.

“Ai porra! E aquele papinho que filme bom não é popular?”

Pois é, eu nunca disse isso. Na verdade o que eu disse é que os filmes são uma enganação, não mostram quase nunca a realidade. Só que isso não o impede de ser bom.


“Aaaah... é verdade...”

Mas analisando esse filme eu posso separa o enredo em dois. Uma parte é o clichê Maximo das telonas, o romance. A outra parte é o cenário de fundo desse romance, nesse caso, o tal cenário de fundo mostra uma realidade bem interessante: Pobreza, miséria, crime, desventura, pouco dinheiro e luta por dinheiro.
Redundante?
É, mas só o suficiente pra enfatizar a coisa.


“Ah! Acho que sei que filme é esse...”

Pois é, o nome do filme não é importante, o importante é ser um filme.

“Ih... começou””

Eu queria falar da parte mais bonita desse filme, o tal do romance.

“Num falei... começou...”

Pois é, fato que você já percebeu que eles sempre dão certo em filme, sempre. Mas na vida real nunca é assim, os tais problemas que vemos em filmes são idealizados num mundo perfeito, mundo esse para o qual não fui convidado. O que me resta?

“É, diz aí, o que te resta?”


Resta-me apenas imaginar como seria interessante interpretar na vida real um filme.


“Que??!”

É meio difícil que alguém entenda, mas eu queria mesmo interpretar do lado de cá da tela uma vida afortunada com amor, sorte e bom humor.

“Como assim mané?”


Tipo nos filmes mesmo. Sofro um acidente e ao lado da minha cama no hospital há uma linda moça com tudo em comum comigo. Do nada descubro que sou herdeiro de um mafioso italiano riquíssimo que acaba de morrer, descubro também que pra poder usufruir dessa grana vou ter que provar que ele não matou um milionário chinês chefe de outra máfia. Nessa briga toda eu não tomo um tiro se quer, a tal moça do hospital se mostra muito útil e sentimental mas em algum momento ela é sequestrada pala máfia árabe que esta interessada na minha herança. Nesse ponto eu que me mostro sentimental, luto contra todos ao lado de um amigo de infância que descobri ser da CIA, penso em abrir mão de toda minha fortuna por ela. Luto mais sem morrer, mesmo que antes nunca tenha pegado numa arma. Salvo-a, mas ela foge com o meu amigo (é, aquele da CIA). Fico revoltado, mato mais que dengue no verão ou gripe suína no inverno. Tudo em busca de vingança. Mal de corno. Chegando no fim descubro que ela fugiu com ele por amor a mim. Enquanto sequestrada pelos árabes ela descobriu que ele sim havia matado o líder da máfia chinesa e tinha como plano conquista-lo pra arrancar toda verdade, nós nos beijamos e aceitamos o fim. Nesse momento o amigo da CIA, que descobri ser um filho da puta, resolve falar tudo e eu obviamente estou com um gravador na mão. Gravo tudo, mostro as autoridades. Meia dúzia de sorrisos e cenas de sexo e sobem os créditos. Pronto, eis o felizes para sempre.


“Caralhooooo! Tu fumou orégano molhado pra escrever isso??”


Não, mas eu vejo enlatado americano desde que me entendo por gente. Se bobiar até antes disso. E agora quero uma fatia desse queijo... Nem que meu conto de fadas dure só alguns meses, vou saber investir o dinheiro da máfia italiana.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Twitter

A nova moda virtual.

Idiota como quase todas as outras. Orkut... MSN... Blogs...


Mas pode ser util e interessante.



Pode, mas não quer dizer que é.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Palavras soltas (Pelando o André)



Hoje eu tenho que ir na auto escola. Passa na taquara. Vamos no shopping? A roupa já está seca? Preciso ir na sua casa, mas você mora tão longe. Isso vai acabar te matando. Eu sei. Exato. E cada vez mais longe. E nem vou te pagar. Melhor assim, dois coelhos com uma só cajadada. Me da uma solução mágica aí! Tem a minha foto comendo pizza? Que shopping? Cara, que faculdade? Vou. Também vou. Me liga. To saindo agora. Cheguei, vou liberar o bagulho. Eu desço? Não demoro. Ta, vou descer. Quero liberar a marcação. Terminou sábado? Madureira. Barra. Tem mais? Jacarepaguá. Freguesia. Não jogue papel no vaso sanitário. Cadê ela?!! Você cortou o cabelo e não cortou a barba. Não tem graça. É pra lá! Eu não sei. Revela foto digital? Ok, obrigado. Imã. Ônibus. Não! Agora vai. Sou filha da puta. Morar sozinho. Claro que vou dirigir pra vocês. Estacionamento. Que Isabela? Alguém nos fundos do shopping? Aham! Vou beber água. O que você tem pra fazer aqui? Banheiro. Não sei. Itaú. Revelação. Livro. Sono. Se fudeu! Gastar. Biscoito. Lojas americanas. Gastar. Vamos sentar ali. Esse lugar me traz algumas lembranças. De quando eu era criança. De quando eu fiz 18 anos. O nome era bonito. Refrigerante. Coca cola, NÃO! Bêbados. HAHAHA!Então ta, vamos fazer isso. Quero doce. Andar. Gastar. Muito caro! Vou nessa. Sou insaciável. Alô? Me espera. Gripe suína. Dia 17. Piano. Adoro piano. Parece o House. Vamos seguir o cara? Loucura. VAMOS!Trilha, vamos fazer. Quarta? Dentista. Terça? Oftalmologista. Morrer comendo doces. Minha amiga. Carona. Esqueceu de mim? Inatingível. Não é segredo, mas ninguém sabe. Nossa que linda. Tem lugar? Ta cheio. Não vou em pé. Ela ta com gripe. Licença. Sobe. Caiu. Desce. Muleque, to de férias! Gripe? Suína.