sexta-feira, 11 de junho de 2010

Quinta-feira

Hoje é quinta-feira, quinta para os íntimos, jeudi para os francês e quase sexta para os estagiários, comme dans mon cas...

Em algum lugar perto da minha casa, uma outra casa caiu. Assim começa meu dia.

Minha rotina matinal consiste em ir até um local predefino, onde pego uma carona. Hoje minha carona ligou avisando que seu veiculo estava ocupado, por isso iríamos de taxi.

Taxi é um objeto composto metade por um veiculo automotor, metade por um taxista.

Um taxista é, em tese, um ser humano. Só em tese.

Na pratica o taxista é um tipo ser composto de atalhos e dotado de informações sobre o tempo, religião, pescaria, a vida, o universo e tudo mais. Em alguns casos o taxista é, também, muito bem humorado.


O veiculo pode ser um carro mesmo.


E o primeiro fato curioso sobre meu passeio de taxi foi:

Quando o carro na sua frente para, vc tbm para. Certo?

Errado! Não com o taxista certo (ou errado) ao volante!

Sinal fechou, os carros da frente pararam, baixei os olhos pro meu jornal e...


Peraí, pq meu carro não parou?!

Ah! Tô indo pela calçada...


CALÇADA???!


Depois da calçada foi um posto, um stand de vendas e uma ciclovia.
Fodam-se os sinais fechados.
Fodam-se os engarrafamentos.
Fodam-se os outros.

Aprendi que se vc está com pressa, vá de taxi.

Ok, ok! Talvez nem todos os taxistas sejam assim... Mas sei que aquele não era o único. Fato.

Segundo fato interessante da quinta-feira é:

O dia seguinte é sexta. Sextas são dias regidos pelo deus da sexta, o sexto deus semanal.

Terceiro fato importante a se levar em conta numa quinta é:

Ainda não é sexta.

Por isso, declaro aqui meu sentimento profundo e belo por esse dia tão especial.
Sexta-feira, só não te amo porque o amor saiu de moda, mas te gosto muito.

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