quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Um ensaio sobre a infidelidade.

Nomes não são importantes, histórias são importantes.

Sexta-feira era o dia de ir pra casa do amigo jogar poker.

O amigo era solteiro e a esposa dele odiava que ele ficasse por lá muito tempo. Segundo ela (e aqui peço desculpas para as damas e puritanos que me lêem, mas preciso usar termos de baixo calão para fazer jus ao sentimento da esposa) na casa do amigo solteiro a “putaria rolava solta”.

A esposa exagerava, a casa do amigo nunca foi um prostibulo ou casa de tolerância, porém era fato que o bem apessoado amigo conquistava muitas donzelas.

Ah! E ao fazer uso da palavra donzela não o faço pela definição “mulher virgem” e sim tento ser respeitoso. Apenas isso.


Deixando de blábláblá, vamos ao que realmente importa: A traição.

Já muito revoltada com o poker do marido a esposa se deixou levar por algumas amigas e se convenceu que o esposo a estava traindo. Ainda influenciada por tais amigas resolveu dar o troco.

O marido, rapaz de bem e fiel e que realmente só jogava poker com os amigos desconfiou das saídas a esposa e influenciado por amigos se convenceu que ela o estava traindo e resolveu também dar o troco.

Ambos eram horríveis no tema “traição” e demoraram séculos pra arrumar amantes.

Até que em uma sexta feira o marido resolveu ir a uma boate. Bebeu bastante e papeou com uma senhorita muito bem afeiçoada. Coincidência ou não ela conhecia um de seus parceiros de poker, o que ajudou-os na conversa. Papo vai, papo vem... Ele acabou bêbado na casa dela.

O clima começou a esquentar, mas sem muito contato físico ainda, somente verbal... Quando tudo parecida rumar para o popular “rala e rola” a campainha tocou, era uma amiga dela desesperada por alguma coisa...

Ele estava no quarto dela e ali acabou ficando... As amigas ficaram na sala ao lado até que ela subiu e se desculpou. Informou que aquela amiga havia acabado de tentar trair o marido, mas na hora H desistiu e precisava de consolo. Ele entendeu tudo numa boa, ele ia tomar uma ducha e voltar pra casa.

No chuveiro a consciência pesou e ele ligou para a mulher.

Ninguém em casa.

Preocupado ligou para o celular dela e...


... e o ouviu tocar na sala ao lado.

Um comentário:

Pedro Porra disse...

caralho tu inventou isso